terça-feira, abril 08, 2014

Técnico Rogério Zimmermann renova com Brasil de Pelotas

Foto: Italo Santos
         Quando Mahatma Ghandi escreveu a frase Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova, certamente ele não conhecia a relação entre Rogério Zimmermann e o Brasil de Pelotas. Próximo de alcançar 250 jogos no comando do Brasil, o portoalegrense chegou em maio de 2012 com pompas de quem recolocaria o Brasil na elite do futebol gaúcho. E foi mais além. Zimmermann conquistou títulos, vitórias e ampliou o seu espaço no coração dos torcedores Xavantes. E essa história de amor e sucesso continuará. Depois do sucesso no Gauchão 2014, o comandante do Campeão do Interior vai seguir na casamata do Bento Freitas para levar o Brasil a voos maiores. Agora é a vez da Série D do Campeonato Brasileiro.
        Depois de uma primeira passagem vitoriosa – de 2004 a 2006, conquistando o título do Citadino, do Gauchão Série A2, ser finalista da Emídio Perondi – a segunda vez que esteve comandando a casamata rubro-negra não poderia ser diferente. Depois de arrumar o time na primeira temporada no retorno ao clube e conquistar o título da Região Fronteira e ser finalista da Copa Helio Dourado, o treinador manteve a base da equipe e, em 2013, fez a Maior e Mais Fiel encher-se de entusiasmo ao comemorar a conquista da Série A2 do Campeonato Gaúcho pela segunda vez. O Brasil estava de volta ao Gauchão.
        Toda boa campanha gera especulações e propostas aos vencedores. Com Zimmermann não foi diferente, mas o comandante permaneceu firme no Bento Freitas e, como sempre na sua passagem com as cores vermelha e preta, ele fez história na elite do futebol gaúcho. O time do Brasil conquistou todas as metas que havia estipulado para o seu retorno à elite. Garantiu a permanência na divisão principal, classificou-se às fases finais, conquistou as vagas à Série D do Campeonato Brasileiro e à Copa do Brasil e sagrou-se Campeão do Interior. Eram só alegrias no lado rubro-negro em Pelotas. E as especulações sobre a permanência ou não do treinador chegam ao fim com a assinatura da renovação do contrato dele com o Clube do Povo. O comandante fica!
       E Rogério, cento e noventa e dois anos depois, repetiu a histórica frase de Dom Pedro I: Se é para o bem de todos e a felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico! Seja Rogério, seja Dom Pedro I, ambos bradaram forte a sua vontade: permanecer no Brasil. Um no país que o adotou, outro no clube que tanto o admira. A história continuará e novos capítulos vitoriosos serão escritos.

Site do Brasil-Pel

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