Discutida há cerca de dois anos, a construção de um estádio municipal em Santa Cruz do Sul ainda é almejada por líderes políticos e do meio esportivo local. Apesar de contar com o apoio das direções dos dois clubes de futebol profissional da cidade, que enxergam na obra orçada em R$ 35 milhões a chance de um salto de qualidade no cenário gaúcho, a proposta ainda enfrenta resistências principalmente quanto ao mais provável local de instalação.
Pelo projeto
elaborado por um grupo de empresários de Porto Alegre, sob a tutela do deputado
federal Sérgio Moraes (PTB), o complexo deve ser erguido no Parque de Eventos.
Na opinião da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), porém, o ponto ideal seria o
Parque da Oktoberfest, em razão de sua localização central. A entidade
participou do começo das negociações mas acabou se retirando quando ouviu, de
parte da Prefeitura, que a opção defendida estava descartada.
“Eles foram
taxativos, disseram que ali havia o problema do barulho para a vizinhança, mas
achamos que isso é um tiro no pé. Há vários exemplos de municípios gaúchos onde
os estádios foram feitos em local afastado e o público dos jogos reduziu,
piorando as contas dos clubes ao invés de melhorá-las”, relata o presidente da
FGF, Francisco Novelletto Neto.
ENTENDA MELHOR O
PROJETO
Dentre os
apontamentos, além da distância, estão a dificuldade de acesso e a ausência de
asfaltamento na parte interna.
Já Moraes entende que a estrutura da Oktober não é suficiente para abrigar a grandiosidade da obra e que, quando houver a arena, o Parque de Eventos vai poder ser utilizado para diversos fins, além dos eventos esportivos. “Eu ainda não desisti de levar a própria Oktoberfest lá para fora, porque o parque não suporta mais. Tem a questão do barulho, o estacionamento e várias outras. Quem acha longe é porque tem o costume de parar o carro sempre na porta de entrada”, rebateu.
Já Moraes entende que a estrutura da Oktober não é suficiente para abrigar a grandiosidade da obra e que, quando houver a arena, o Parque de Eventos vai poder ser utilizado para diversos fins, além dos eventos esportivos. “Eu ainda não desisti de levar a própria Oktoberfest lá para fora, porque o parque não suporta mais. Tem a questão do barulho, o estacionamento e várias outras. Quem acha longe é porque tem o costume de parar o carro sempre na porta de entrada”, rebateu.
Embora o governo
tenha pretensões de garantir a participação do município na Copa do Mundo de
2014, o consenso é de que não há condições de finalizar a obra em tempo. A
expectativa é angariar recursos dos ministérios do Turismo e do Esporte, mas o
processo só deve começar no ano que vem. “Já conversei com os ministros, mas
por enquanto, está tudo parado. Estão apenas cobrindo despesas de emendas não pagas”,
explica o deputado.
O projeto prevê
campo, pista olímpica, piscinas, arquibancadas e vestiários, mais um hotel e
alojamento anexos. A capacidade inicial de público seria em torno de 4 mil
pessoas, mas o plano é ampliar o espaço aos poucos. Já o hotel seria construído
em parceria com a iniciativa privada, por meio de processo licitatório, e
receberia os visitantes em ocasiões de eventos esportivos, além de ser aberto
ao público em geral em outras situações.
Redação Gazeta do Sul
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