Os operários que trabalham
nas obras de reforma do Beira-Rio afirmam que pretendem permanecer em greve por tempo indeterminado.
Uma reunião encerrada no final da tarde desta quarta-feira entre representantes
da construtora Andrade Gutierrez e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias
de Construção Pesada do RS (Siticepot-RS) terminou sem acordo sobre o reajuste
de 15% nos salários, reivindicado pelos trabalhadores. “A empresa atendeu
alguns itens, mas ficou de dar uma resposta amanhã sobre o salário, que é
quando vão ter um retorno de São Paulo (sede da empresa)”, disse o presidente
do sindicato, Isabelino Garcia.
A empresa aceitou atender algumas reivindicações da categoria. A cada três meses, os trabalhadores terão nove dias para retornar às suas cidades. Hoje são apenas cinco dias. Os funcionários oriundos de estados do Nordeste alegavam não ter tempo suficiente para viajar. Também foram concedidos pagamento quinzenal e reajuste no cartão-alimentação, de R$ 160 para R$ 180.
Os trabalhadores estimam que entre 85% e 90% dos mais de 800 trabalhadores tenham aderido ao movimento. De acordo com eles, os serventes recebem R$ 740 por mês, menor faixa salarial entre os trabalhadores da obra. Os trabalhadores também reclamam da qualidade da comida que é servida, dos colchões disponibilizados nos alojamentos e do atendimento médico. “Tem gente que passa mal e o médico nega atestado. Não dão convênio médico”, relatou o servente Dever Carvalho Fagundes, que está há dois meses na obra.
“O que eles alegam é que o salário na carteira dá R$ 1.020, mas para ganhar isso eu tenho que trabalhar quatro sábados”, afirmou um pedreiro que não quis se identificar. Outro funcionário, que cobria o rosto com uma camiseta para não ser identificado, disse que a greve foi deflagrada após reunião realizada com a direção da AG, na manhã desta quarta. “Quando perguntamos a eles sobre o salário, eles viraram as costas e não deram explicações”, contou.
Policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOE) e do 1º Regimento de Polícia Montada (RPMon), da Brigada Militar, foram chamados ao Beira-Rio para garantir a segurança, mas não houve incidentes.
AG diz que não haverá atraso
Pouco antes das 20h, a Andrade Gutierrez se manifestou oficialmente e classificou a paralisação de “pontual”. A construtora garantiu que o cronograma não será afetado. A previsão de conclusão das obras é dezembro deste ano. A crise, conforme a empresa, está sendo administrada.
Fonte: Danton Júnior / Correio do Povo
A empresa aceitou atender algumas reivindicações da categoria. A cada três meses, os trabalhadores terão nove dias para retornar às suas cidades. Hoje são apenas cinco dias. Os funcionários oriundos de estados do Nordeste alegavam não ter tempo suficiente para viajar. Também foram concedidos pagamento quinzenal e reajuste no cartão-alimentação, de R$ 160 para R$ 180.
Os trabalhadores estimam que entre 85% e 90% dos mais de 800 trabalhadores tenham aderido ao movimento. De acordo com eles, os serventes recebem R$ 740 por mês, menor faixa salarial entre os trabalhadores da obra. Os trabalhadores também reclamam da qualidade da comida que é servida, dos colchões disponibilizados nos alojamentos e do atendimento médico. “Tem gente que passa mal e o médico nega atestado. Não dão convênio médico”, relatou o servente Dever Carvalho Fagundes, que está há dois meses na obra.
“O que eles alegam é que o salário na carteira dá R$ 1.020, mas para ganhar isso eu tenho que trabalhar quatro sábados”, afirmou um pedreiro que não quis se identificar. Outro funcionário, que cobria o rosto com uma camiseta para não ser identificado, disse que a greve foi deflagrada após reunião realizada com a direção da AG, na manhã desta quarta. “Quando perguntamos a eles sobre o salário, eles viraram as costas e não deram explicações”, contou.
Policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOE) e do 1º Regimento de Polícia Montada (RPMon), da Brigada Militar, foram chamados ao Beira-Rio para garantir a segurança, mas não houve incidentes.
AG diz que não haverá atraso
Pouco antes das 20h, a Andrade Gutierrez se manifestou oficialmente e classificou a paralisação de “pontual”. A construtora garantiu que o cronograma não será afetado. A previsão de conclusão das obras é dezembro deste ano. A crise, conforme a empresa, está sendo administrada.
Fonte: Danton Júnior / Correio do Povo
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