Depois dos clássicos disputados em 2011 (uma vitória para
cada lado) e do jogo de quinta-feira, onde o Guarany venceu por um a zero, gol
de Dênio, no Estrela D´alva, um empate bastava para os alvirrubros conquistarem
o título. Em um jogo marcado pela atuação epopeica do goleiro Luli, o time de
Leco fez mais do que precisava e acumulou mais um troféu para o museu e pode
gritar de novo: “É CAMPEÃO”
Na primeira etapa, necessitando desesperadamente de pelo
menos um gol para levar a disputa para os pênaltis, o time do técnico Badico se
jogou pra frente e teve vários ataques para o placar, principalmente pelos
flancos, mas o bom posicionamento treinador por Leco garantia o empate, ora
pela defesa que afastava, ora nas saídas de Luli para socar a bola para fora da
área.
No intervalo, o técnico Leco parecia prever o caminho das
pedras: “Eles estão jogando com tudo para o ataque, se acertamos uma jogada
apenas, a gente consegue o gol”.
Mas antes disso, o Bagé foi pressão total. Um bombardeio na
meta do goleiro Luli. De longe, de perto, de falta, de dentro da área, de
cruzamento, o goleiro defendia todas. As principais foram uma falta chutada com
força, que o arqueiro espalmou e um chute de longa distância desviado no meio
do caminho, que obrigou Luli a contorcer o corpo a tempo de defender.
Dênio teve uma falta parecida com a que marcou o gol no jogo
anterior e novamente acertou a direção, mas desta vez Fernando defendeu.
40 minutos e o jogo se encaminhava para o empate, o que
servia para o Guarany, quando Michel recebeu pela direita, avançou com a bola e
passou para João Luis, sozinho, invadir a área, esperar a saída de Fernando e
chutar com força para dentro do gol.
Após a abertura do placar, uma batalha campal se iniciou.
Jogadores, comissões técnicas, diretores e funcionários das duas equipes entram
em campo e agressões acontecem. O juiz da partida considerou falta de condições
de dar sequência à partida e o Guarany sagrou-se BICAMPEÃO DA CIDADE e CAMPEÃO
DO BICENTENÁRIO DE BAGÉ.
Site do Guarany-BG
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