 |
| FOTO: FRANCISCO BOSCO/ILUSTRAÇÃO: CLÁUDIO FALCÃO |
Num campo de batalha
estratégia é fundamental para se obter vantagem sobre o adversário. Dentro das
quatro linhas não é diferente. Saber como e por onde chegar à vitória ou o
porquê da derrota são virtudes observadas em grandes campeões. Formados na Rainha
da Fronteira, os técnicos Paulo Afonso Coelho, o Leco, e Rinaldo Lopes, o
Badico, prometem um confronto à parte no clássico 413.
Com a responsabilidade subjetiva de propor o jogo, o Guarany tem um esquema tático bem definido. Mesmo com a necessidade de alterar a equipe rodada a rodada, o treinador vem mantendo a ideia central de time. O 4-4-2 com dois volantes e dois meias tem dado consistência a uma defesa ainda não vazada. O poder de marcação de Max e a saída de bola de Ivan Lima é uma das receitas de sucesso.
Ofensivamente, Gêison tem sido a válvula de escape. Pelos flancos, o atacante normalmente leva vantagem mano a mano sobre os marcadores. No Pedra Moura, Badico tenta armar um time formado em meio à competição. A saída de Michel Lugo e as chegadas de Altiere e Kesler atrasaram o processo de evolução. O 3-5-2 da estreia deu lugar a um 4-4-2 com um meio-campo em losango e três volantes.
O Bagé busca uma manutenção de time e o tão desejado equilíbrio; o Ba-Gua será uma nova oportunidade para isso. Apesar de marcar em todas as partidas em 2013, foram quatro até aqui, o time também se mostra vulnerável, tendo sofrido gol em todas as oportunidades. A vocação ofensiva dos laterais Pedro Jr. e, especialmente, de Wesley é um dos pontos fortes da temporada.
Quem pode decidir?
Fernandinho
Apesar de 21 anos, Fernandinho pode se vangloriar de já ter sido decisivo e autor de gol no clássico mais jogado do Rio Grande do Sul. Foi dele o primeiro da goleada de 3 a 0 aplicada no primeiro turno do Gauchão Série B de 2012. Nesta temporada, depois de uma passagem pelo Novo Hamburgo, o jogador é uma das referências do meio-campo jalde-negro.
Em meio a alterações táticas, o atleta nunca deixou a equipe titular e, inclusive, anotou o belo gol que abriu o escore na vitória por 2 a 1 sobre o Marau. Mesmo diante da contratação de Altiere, o meia experiente solicitado pela comissão técnica, Fernandinho não deve perder espaço entre os titulares. Cai sobre ele também a responsabilidade da bola parada.
Gêison
O gol de pênalti diante do TAC somente coroou a atuação daquele que foi o melhor em campo no Estrela D’Alva. Fundamental, principalmente no segundo tempo, sua velocidade de drible e raciocínio pode ser decisisva para furar o bloqueio adversário. A favor do atacante, ainda consta a passagem pelo arquirrival ano passado.
Desde a pré-temporada, Gêison sempre esteve entre os titulares, fosse ao lado de Marcão ou Alan. O conceito do jogador junto à comissão técnica não é por acaso, afinal, o atleta esteve no grupo do Veranópolis durante o Campeonato Gaúcho e, em 2012, foi um dos principais artilheiros da Divisão de Acesso vestindo a camisa do Riopardense.
Não bastassem os elementos inseridos na história de um clássico, o Ba-Gua de amanhã, a partir das 15h, no Estrela D’Alva, ganha um caráter decisivo. O confronto válido pela quarta rodada poderá encaminhar ou afastar uma classificação da dupla às semifinais do primeiro turno do Campeonato Gaúcho. Mesmo fora de casa, a necessidade de vitória é maior pelo lado jalde-negro.
Com quatro pontos em três partidas, o Bagé ocupa a terceira colocação da chave B. Uma vitória combinada com tropeços do Tupy de Crissiumal e do Três Passos poderá culminar com a liderança do grupo. Em contrapartida, a derrota aproximará a equipe das ultimas colocações. No desfecho do turno, ainda há compromissos com Nova Prata, fora, Garibaldi, em casa, e Sapucaiense, fora.
No Guarany a situação é mais confortável. Empatado em pontos com o Garibaldi na primeira colocação, a equipe pode permanecer na zona de classificação mesmo com derrota. Porém, uma vitória diante do maior rival aproxima os alvirrubros da fase mata-mata. A tabela ainda reserva para a sequência o Tupi, em casa; Guarani, em Venâncio Aires, e um desfecho com o Rio Grande.
Com a responsabilidade subjetiva de propor o jogo, o Guarany tem um esquema tático bem definido. Mesmo com a necessidade de alterar a equipe rodada a rodada, o treinador vem mantendo a ideia central de time. O 4-4-2 com dois volantes e dois meias tem dado consistência a uma defesa ainda não vazada. O poder de marcação de Max e a saída de bola de Ivan Lima é uma das receitas de sucesso.
Ofensivamente, Gêison tem sido a válvula de escape. Pelos flancos, o atacante normalmente leva vantagem mano a mano sobre os marcadores. No Pedra Moura, Badico tenta armar um time formado em meio à competição. A saída de Michel Lugo e as chegadas de Altiere e Kesler atrasaram o processo de evolução. O 3-5-2 da estreia deu lugar a um 4-4-2 com um meio-campo em losango e três volantes.
O Bagé busca uma manutenção de time e o tão desejado equilíbrio; o Ba-Gua será uma nova oportunidade para isso. Apesar de marcar em todas as partidas em 2013, foram quatro até aqui, o time também se mostra vulnerável, tendo sofrido gol em todas as oportunidades. A vocação ofensiva dos laterais Pedro Jr. e, especialmente, de Wesley é um dos pontos fortes da temporada.
Quem pode decidir?
Fernandinho
Apesar de 21 anos, Fernandinho pode se vangloriar de já ter sido decisivo e autor de gol no clássico mais jogado do Rio Grande do Sul. Foi dele o primeiro da goleada de 3 a 0 aplicada no primeiro turno do Gauchão Série B de 2012. Nesta temporada, depois de uma passagem pelo Novo Hamburgo, o jogador é uma das referências do meio-campo jalde-negro.
Em meio a alterações táticas, o atleta nunca deixou a equipe titular e, inclusive, anotou o belo gol que abriu o escore na vitória por 2 a 1 sobre o Marau. Mesmo diante da contratação de Altiere, o meia experiente solicitado pela comissão técnica, Fernandinho não deve perder espaço entre os titulares. Cai sobre ele também a responsabilidade da bola parada.
Gêison
O gol de pênalti diante do TAC somente coroou a atuação daquele que foi o melhor em campo no Estrela D’Alva. Fundamental, principalmente no segundo tempo, sua velocidade de drible e raciocínio pode ser decisisva para furar o bloqueio adversário. A favor do atacante, ainda consta a passagem pelo arquirrival ano passado.
Desde a pré-temporada, Gêison sempre esteve entre os titulares, fosse ao lado de Marcão ou Alan. O conceito do jogador junto à comissão técnica não é por acaso, afinal, o atleta esteve no grupo do Veranópolis durante o Campeonato Gaúcho e, em 2012, foi um dos principais artilheiros da Divisão de Acesso vestindo a camisa do Riopardense.
Não bastassem os elementos inseridos na história de um clássico, o Ba-Gua de amanhã, a partir das 15h, no Estrela D’Alva, ganha um caráter decisivo. O confronto válido pela quarta rodada poderá encaminhar ou afastar uma classificação da dupla às semifinais do primeiro turno do Campeonato Gaúcho. Mesmo fora de casa, a necessidade de vitória é maior pelo lado jalde-negro.
Com quatro pontos em três partidas, o Bagé ocupa a terceira colocação da chave B. Uma vitória combinada com tropeços do Tupy de Crissiumal e do Três Passos poderá culminar com a liderança do grupo. Em contrapartida, a derrota aproximará a equipe das ultimas colocações. No desfecho do turno, ainda há compromissos com Nova Prata, fora, Garibaldi, em casa, e Sapucaiense, fora.
No Guarany a situação é mais confortável. Empatado em pontos com o Garibaldi na primeira colocação, a equipe pode permanecer na zona de classificação mesmo com derrota. Porém, uma vitória diante do maior rival aproxima os alvirrubros da fase mata-mata. A tabela ainda reserva para a sequência o Tupi, em casa; Guarani, em Venâncio Aires, e um desfecho com o Rio Grande.
Marcel Nunes - Jornal Minuano
Nenhum comentário:
Postar um comentário