FRANCISCO BOSCO |
O clássico começou muito antes da bola rolar. Na guerra das escalações, o Bagé
liberou a equipe que iria a campo somente quando Leco autorizou a entrega da
súmula ao quarto árbitro. A única alteração em relação à partida anterior foi a
troca de Alex por Luis Fernando. O 4-4-2 com variação para 4-5-1 foi mantido.
No Guarany, Marcão ficou de fora, com dores na virilha, e deu lugar a Alan.
A necessidade da vitória moldou um Bagé mais ofensivo no primeiro tempo. Explorando as jogadas com Pedro Jr. e Wesley, foi dos jalde-negros a maior posse de bola e as melhores oportunidades. Aos 11, Wesley ganhou de Douglas e cruzou rasteiro, Ilson cortou na pequena área. Quatro minutos depois Heberson finalizou por cima. Na melhor oportunidade, no entanto, Luli salvou cabeçada a queima roupa sobre a linha.
O Guarany caiu de produção em relação aos jogos anteriores. Muito dependente de Gêison, que foi bem marcado, a equipe viveu de ligação direta. A única finalização ao gol de Fernando Costa saiu aos 39 minutos. Cléber Oliveira cobrou falta por baixo e o camisa 1 defendeu em dois tempos. O time de Leco foi para o vestiário a base de um misto de vaias e aplausos.
Matão desencanta e clima esquenta
Badico parece ter passado ao grupo o caminho do gol no intervalo. No primeiro giro do cronômetro, Fernandinho caiu às costas de Diego Saraçol e achou a cabeça de Matão. Belo gol, o primeiro dele no Estadual. No lance seguinte, Pedro Jr. foi à linha de fundo e achou Luis Fernando, livre, no meio da área. O camisa 10 desperdiçou. Ao perceber a fragilidade, Leco trocou Saraçol por Zé Anderson deslocando Ivan Lima para a lateral.
O Guarany permaneceu com dificuldade ofensiva. As atuações apagadas do setor de meio campo tornavam a equipe ineficiente. Finalização somente aos 25, quando Gêison escorou cruzamento de cabeça pela linha de fundo. Aos 28, confusão. Diego Rocha foi expulso por falta em Alan e, por ordem vinda da casamata, foi para o chão. Nervosos, os alvirrubros partiram pra cima da arbitragem e Douglas também recebeu cartão vermelho.
Os últimos minutos foram de ataque contra defesa. A melhor chance do Guarany surgiu justamente na base da pressão. Alan cabeceou firme e Fernando se esticou para salvar. O goleiro, aliás, caiu por três vezes para atendimento e o árbitro Anderson Echevarria assinalou sete de acréscimo. O confronto encerrou com festa jalde-negra e a sensação de muito trabalho pela frente no Estrela D’Alva.
Paz e festa nas arquibancadas
Foi um sucesso o método adotado pela dupla Ba-Gua para o clássico desse domingo válido pela quarta rodada da Série B. As vendas e rendas independentes impulsionaram os torcedores que lotaram o lado alvirrubro e compareceram em ótimo número do lado amarelo e preto.
O comportamento também foi exemplar. Um jogo guerreado dentro das quatro linhas, entretanto, marcado pelo ótimo convívio fora dele. O único incidente aconteceu na reta final, quando um torcedor reagiu de forma hostil às criticas que estavam sendo feitas ao técnico Leco. A Brigada Militar retirou o agressor.
O duelo foi animado, especialmente, pelo som da Fúria Jalde-Negra e também marcou o retorno de parte da charanga Garra Índia. Estima-se que o público total tenha girado em torno de três mil espectadores.
A necessidade da vitória moldou um Bagé mais ofensivo no primeiro tempo. Explorando as jogadas com Pedro Jr. e Wesley, foi dos jalde-negros a maior posse de bola e as melhores oportunidades. Aos 11, Wesley ganhou de Douglas e cruzou rasteiro, Ilson cortou na pequena área. Quatro minutos depois Heberson finalizou por cima. Na melhor oportunidade, no entanto, Luli salvou cabeçada a queima roupa sobre a linha.
O Guarany caiu de produção em relação aos jogos anteriores. Muito dependente de Gêison, que foi bem marcado, a equipe viveu de ligação direta. A única finalização ao gol de Fernando Costa saiu aos 39 minutos. Cléber Oliveira cobrou falta por baixo e o camisa 1 defendeu em dois tempos. O time de Leco foi para o vestiário a base de um misto de vaias e aplausos.
Matão desencanta e clima esquenta
Badico parece ter passado ao grupo o caminho do gol no intervalo. No primeiro giro do cronômetro, Fernandinho caiu às costas de Diego Saraçol e achou a cabeça de Matão. Belo gol, o primeiro dele no Estadual. No lance seguinte, Pedro Jr. foi à linha de fundo e achou Luis Fernando, livre, no meio da área. O camisa 10 desperdiçou. Ao perceber a fragilidade, Leco trocou Saraçol por Zé Anderson deslocando Ivan Lima para a lateral.
O Guarany permaneceu com dificuldade ofensiva. As atuações apagadas do setor de meio campo tornavam a equipe ineficiente. Finalização somente aos 25, quando Gêison escorou cruzamento de cabeça pela linha de fundo. Aos 28, confusão. Diego Rocha foi expulso por falta em Alan e, por ordem vinda da casamata, foi para o chão. Nervosos, os alvirrubros partiram pra cima da arbitragem e Douglas também recebeu cartão vermelho.
Os últimos minutos foram de ataque contra defesa. A melhor chance do Guarany surgiu justamente na base da pressão. Alan cabeceou firme e Fernando se esticou para salvar. O goleiro, aliás, caiu por três vezes para atendimento e o árbitro Anderson Echevarria assinalou sete de acréscimo. O confronto encerrou com festa jalde-negra e a sensação de muito trabalho pela frente no Estrela D’Alva.
Paz e festa nas arquibancadas
Foi um sucesso o método adotado pela dupla Ba-Gua para o clássico desse domingo válido pela quarta rodada da Série B. As vendas e rendas independentes impulsionaram os torcedores que lotaram o lado alvirrubro e compareceram em ótimo número do lado amarelo e preto.
O comportamento também foi exemplar. Um jogo guerreado dentro das quatro linhas, entretanto, marcado pelo ótimo convívio fora dele. O único incidente aconteceu na reta final, quando um torcedor reagiu de forma hostil às criticas que estavam sendo feitas ao técnico Leco. A Brigada Militar retirou o agressor.
O duelo foi animado, especialmente, pelo som da Fúria Jalde-Negra e também marcou o retorno de parte da charanga Garra Índia. Estima-se que o público total tenha girado em torno de três mil espectadores.
Jornal Minuano - Marcel Nunes
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