quinta-feira, novembro 14, 2013

Ben Hur Pereira se reúne com presidente do Aimoré


            Na última segunda-feira, o Lajeadense, comandado por Ben Hur Pereira, perdeu o título da Copa Serrana para o Passo Fundo e a vaga para disputa da Supercopa Gaúcha, competição que ocorre neste final de semana em Pelotas com os campeões da Copa Metropolitana, Serrana, Fronteira e Willy Sanvitto. O fato antecipou um encontro entre a direção do Aimoré com o técnico Ben Hur Pereira, que classificou o índio à primeira divisão do Gauchão de 2014 e agora pode voltar à aldeia. A reunião entre as partes deve ocorrer entre hoje e amanhã e foi confirmada ontem pelo presidente do Aimoré, Felipe Becker, e pelo próprio Ben Hur. Por enquanto, ambos deixam claro que nada está acertado. Até porque a direção índia trabalha com mais dois nomes (Abel Ribeiro seria um deles) e Ben Hur afirma que não acertaria com outro clube sem antes se desligar oficialmente do Lajeadense. “Eu e o Felipe (Becker, presidente) estamos sempre conversando. Mas por respeito ao clube que estou trabalhando nunca abro uma negociação. Infelizmente não conseguimos a vaga com o Lajeadense e agora sim devo sentar com o presidente para ouvir sua proposta e o que pensa para o futuro”, comentou Ben Hur, que ontem ainda estava em Lajeado. Mesmo que ainda tenha quase R$ 30 mil para receber do clube índio, referente ao prêmio pela conquista do acesso à elite do futebol gaúcho, Ben Hur não vê problema em retornar à aldeia. “Sinceramente, meu retorno ao Aimoré não está atrelado a isso. Claro que para pensar no futuro precisamos acertar o que ficou no passado, mas a ideia é ouvir o planejamento do pessoal aí. O Felipe sempre deixou claro que independente se acerte ou não esse valor será quitado. Portanto, não me preocupa isso”, diz o treinador.

Preferência
       Segundo o próprio Ben Hur, poder trabalhar mais uma vez próximo da família, já que reside em Novo Hamburgo, é um ponto a favor do Aimoré na hora de decidir  em que clube irá trabalhar no próximo ano. “Sei que faz parte da minha profissão estar longe de casa, porém, se o retorno financeiro não for significativo, o desejo é trabalhar próximo da minha família. Em Lajeado a estrutura é muito boa, porém, o clube está enfrentando problemas financeiros, o que atrapalhou um pouco a sequência do projeto”, confessa. O presidente Felipe Becker diz que até sexta-feira anunciará o técnico do Aimoré para o primeiro semestre de 2014.

Entrevista/Ben Hur Pereira
Jornal VS - Você retornará ao Aimoré?
Ben Hur Pereira - Ainda não existe nada acertado. Apenas que vou aí essa semana para conversar com o Felipe (Becker, presidente).
Jornal VS -  A dívida de quase R$ 30 mil do prêmio pelo acesso é um empecilho?
Ben Hur - Não estou me fixando nisso, mas claro que precisamos definir o passado para pensar no presente.
Jornal VS - A direção do Aimoré pensa em gastar em torno de R$ 200 mil por mês com o futebol. Dá para fazer um time competitivo na primeira divisão?
Ben Hur - Com R$ 150 mil dá para fazer um bom time. Contrato uns 10 jogadores com salário de R$ 10 mil. Mais uns dois acima de R$ 15 mil e o resto divide no grupo.
Jornal VS - Quantos jogadores o Aimoré precisa contratar?
Ben Hur - Em torno de 10, no mínimo.
Jornal VS - Ainda dá tempo para buscar jogadores diferenciados?

Ben Hur - Os topes estão acertados, mas muitos deles não são para o Aimoré. E ainda há muita gente no mercado.

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