quinta-feira, dezembro 22, 2011

Dirigente do Guarany-BG rebate críticas do centroavante Alê Menezes

           Ontem à tarde, o atual presidente do Conselho Deliberativo, então diretor de futebol na época, Tato Moreira, rebateu as palavras do jogador e fez ponderações sobre o período em que o atleta defendeu o clube.
         Já pela manhã, os membros do colegiado que comandava a instituição há dois anos se reuniram para adotar uma postura mediante as ofensas dirigidas pelo atacante. Tato confirmou a existência da dívida, mas lamentou a forma como o profissional se dirigiu a gestão anterior. “Todo trabalhador tem direito a receber. Porém, não pode se dirigir de uma forma desequilibrada e denegrir a imagem de pais de família”, disse.
         Para o ex-diretor de futebol, Alê Menezes aproveitou-se do gol e a vitória no clássico Ba-Gua 408 para reviver o caso. “Tenho pena dele. Um jogador veterano, em fim de carreira e com uma passagem patética pelo Guarany no Campeonato Gaúcho da Série B. Ele deveria ter se dirigido daquela forma diretamente a mim, não na imprensa”, aponta.
         Diretamente ligado ao dia a dia do clube desde 2003, quando assumiu a presidência, Tato acredita ter aprendido uma lição nas últimas nove temporadas. “Quando procuramos o melhor para o clube, descobrimos que existem pessoas de má índole em meio ao futebol e que se aproveita de situações inoportunas”, acredita.

Contratado para resolver       Menezes foi contratado como esperança para comandar o retorno alvirrubro a Série A. Em uma reunião em Santa Maria, com a presença de Tato e do ex-dirigente major Segredo, foram acertadas as luvas de R$ 10 mil e salário mensal de R$ 5 mil. No período em que esteve na Rainha da Fronteira, o jogador entrou em campo em 15 oportunidades e fez cinco gols.
 
       A desclassificação prematura na segunda fase do campeonato deu início a uma série de percalços na relação entre as duas partes. Com salário atrasado, o atleta entrou na justiça e solicitou o pagamento de R$ 15 mil, no entanto, o acordo foi selado em R$ 3,5 mil. O valor acabou não sendo pago. “Fomos incompetentes naquele ano. Devemos agradecer a grandeza e responsabilidade que o Sabella teve em trazê-lo e pagá-lo”.

Palavra do presidente
 
       Sucessor da gestão citada pelo centroavante e atual presidente, Pedro Sabella, saiu em defesa do antigo grupo de dirigentes. Reforçando o provável desconhecimento de Alê Menezes, jogador que pretende contar em 2012, o mandatário destacou a importância do antigo colegiado na quitação da dívida de R$ 3,5 mil. “Todos compraram as camisetas que foram utilizadas nos dois jogos do Campeonato Citadino e colaboraram para termos condições de pagar nossos atrasados”, garante.
 


Jornal Minuano

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