Profissionalmente a
bola deve rolar no Estádio Monumental João Corrêa da Silveira,
apenas em agosto, quando inicia a Segundona (ex-terceirona). Mas
isso não quer dizer que não há movimentação na taba índia. Muito
pelo contrário, por lá já começou o período pré-eleitoral. Com
as eleições do clube previstas para outubro, o atual presidente índio, Márcio
Picoli, revelou essa semana que vai concorrer ao cargo mais
uma vez. A justificativa é simples: quer recuperar a imagem do
clube e trazer de volta o Aimoré para elite do futebol gaúcho.
Outra situação que levou o presidente a tomar essa decisão é que
há muitos contatos sendo negociados e com eles está a continuidade
de seu mandato por mais dois anos à frente da equipe
leopoldense. “Em primeiro lugar estamos fazendo um bom
trabalho, apesar das críticas e da queda. O Aimoré hoje disputa todas
as competições durante o ano todo e está em campo em todas as
categorias. Estamos retomando o curso e tenho certeza que
daremos a volta por cima. Segundo, e acho que é o ponto
mais importante, é que hoje estamos negociando com
investidores e não parceiros. O futebol mudou e o
torcedor precisa entender isso. Caso contrário ficaremos pagando
dívidas de um semestre para o outro’’, esclareceu o presidente.
PREOCUPAÇÃO
A grande preocupação do presidente Márcio Picoli diz
respeito aos novos contratos com investidores que ele está trazendo
para o clube. Além da empresa do Christian, ex-jogador da dupla Gre-Nal,
que chega para assumir o futebol e também a parte jurídica e contábil,
Banco BMG e outras minutas estarão sendo avaliadas na próxima reunião do
conselho deliberativo, marcada para o dia 14 de fevereiro. Picoli afirma
que seria um grande erro os conselheiros rejeitar as propostas. Mas
reconhece que se isso ocorrer será uma grande perda para a equipe
leopoldense. “Todo mundo fala que quer o bem do clube. Entretando o que a
gente vê é muita disputa de vaidade.O futebol mudou e o pessoal precisa
entender isso. Não se administra mais um clube como antigamente,
quando pessoas que se identificavamcom os times ajudavam.Hoje
essa prática não existe mais. Os projetos que irão ser avaliados
são bons e estamos tento muito cuidado. Espero que o pessoal
pense nisso na hora de avaliar a situação, caso contrário, as dívidas
irão crescer até o fechamento do Aimoré.’’
Disputa pelo cargo
Se Márcio Picoli tenta mais uma vez a
cadeira presidencial, outro nome surge como candidato fortíssimo
pela disputa: Marlos Bombassaro, expresidente do
conselho deliberativo que concorreu na eleição passada. Em 2010,
Picoli derrotou Bombassaro por apenas dois votos de
diferença. Bombassaro não confirma a sua candidatura, mas também
não nega. Diz apenas que ainda é cedo para tomar uma decisão.
“Ainda é cedo para me manifestar. Estou pensando no
assunto. Acho apenas que qualquer candidato precisa ter um projeto
pronto, para assim que vencer a eleição colocá-lo em prática.
Vejo que no Aimoré é um pouco diferente. Depois que o
candidato vence é que ele resolve correr atrás do seu projeto
para depois tentar executá-lo’’, comentou o ex-presidente do
conselho.
Juliano Palinha – Jornal VS
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