A nova sala que irá abrigar grande parte do acervo doMemorial Christian Moritz Minnemann, onde se
encontra o material histórico do Sport Club Rio Grande, o clube
de futebol mais antigo do Brasil, será inaugurada na próxima segunda-feira, dia
30, às 20h. A data foi definida em encontro que reuniu nesta quarta, 25, o
deputado Alexandre Lindenmeyer, a diretora do memorial, Helena Portella, e
Gilson Moreira, coordenador da comunicação institucional da Quip, empresa que
patrocinou a estrutura para que o acervo pudesse ser exposto na nova sala, no
Centro Esportivo Denis William Lawson.
Lindenmeyer - que preside a Fundação Sociocultural
Esportiva do Rio Grande, detentora da área física do centro esportivo - disse
que a sala irá expor troféus, taças e peças mais importantes do memorial. "Este é um espaço que o memorial merece,
pois irá dar ênfase ao trabalho e conquistas do clube, através de obras e peças
de uma trajetória de 111 anos". Gilson Moreira reconheceu que o espaço
onde hoje está o memorial, na rua General Bacelar, não era o ideal. "A
Quip, então, resolveu colaborar com o clube, investindo na estrutura para um
espaço mais adequado".
Helena Portela ressaltou que este espaço é mais adequado
à visitação pública e também servirá para que os meninos que fazem parte das
escolinhas de base possam conhecer melhor a história do clube do qual fazem
parte. "Também estamos nos preparando para a Copa
de 2014, porque, com certeza, iremos receber muita atenção, por sermos o clube
mais antigo do Brasil", frisou.
Além das taças, dos troféus, das fotografias, dos
documentos e das flâmulas, o memorial irá expor, neste novo espaço, a bola com
a mancha de sangue da testa do jogador Fruta que, em 1936, foi peça fundamental
para a vitória do campeonato estadual sobre o Internacional e que, mesmo com um
corte no supercílio, não abandonou o campo.
Os visitantes também poderão conhecer a taça serrada ou
"salomônica", partida ao meio em 1940, durante campeonato citadino,
quando Rio Grande e São Paulo disputavam a taça. Como não havia a decisão nos
pênaltis naquela época e cansadas dos seguidos empates, as diretorias dos
clubes decidiram dividir a taça.
Anete Poll - Jornal Agora
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