quinta-feira, outubro 04, 2012

Beto Almeida fala sobre o protesto da torcida


           Depois de cerca de 30 torcedores protestarem fortemente na frente da Boca do Lobo, na noite da última terça-feira, e depois depredar o carro do técnico do Pelotas, Beto Almeida concedeu forte entrevista coletiva na tarde de hoje, na sala de imprensa do clube.
          Beto usou termos fortes para classificar o episódio, e afirmou que esse grupo de torcedores não representava a torcida do Pelotas. Confira alguns trechos da entrevista:

-Avaliação do ato
        “Foi de uma burrice sem tamanho. Com isso, não digo que a torcida do Lobão é burra. Pelo contrário, foi a melhor torcida que eu já trabalhei. Eles são só um grupo de vinte ou trinta torcedores, desclassificados, sem moral e sem coragem, que não são homens na acepção da palavra e que sozinhos, contra qualquer um de nós, não se apresentaria para nada. Esse grupo definitivamente, não representa a torcida do Pelotas.”

-Segue o mesmo método de trabalho
        “Não vai ser esse fato que aconteceu ontem que vai abalar minha conduta como técnico, e muito menos como homem. Se o Pelotas tivesse um técnico que não estivesse preparado, com certeza iria mudar tudo. Mas a direção e o grupo sabem bem do técnico que tem no grupo.”

-Cogitar abandonar o cargo
         “Em momento algum eu pensei nessa possibilidade. Minha família ontem me ligou, várias vezes pedindo para ir embora, mas essa possibilidade não existe. Se a torcida do Pelotas, nos próximos jogos pedir a minha saída, eu saio na hora. Mas a torcida do Pelotas, não esses vagabundos, medíocres que estiveram aí ontem.”

-Avaliação da dificuldade da primeira fase
         “O campeonato já ia ser muito mais difícil para nós, porque todos querem ganhar do grande. E o grande é o Pelotas, que é o único da primeira divisão.Eu duvido vá haver algum time com mais vontade de vencer que nós. Duvido. “

-Possíveis contratações:
       “A direção abriu essa hipótese. Nós sempre externamos a necessidade. Mas não é contratar por contratar. Precisamos de reforços pontuais, como o Marabá, que venho para um setor que nós precisávamos, que pode jogar de médio volante, volante e até mesmo lateral,e que vinha em atividade há cerca de quinze dias, bem como o Miranda(Diego Miranda). Nos chegaram ótimos nomes, mas não nos adiantava, pois eles estavam há quarenta ou cinquenta dias parados.”

Eduardo Torres - Futebol Daqui

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