A direção do Juventude se pronunciou, através de uma
entrevista coletiva, sobre a recusa dos jogadores em participar do treinamento marcado para o período da tarde desta
terça-feira. De acordo com o superintendente de futebol do clube, Alexandre
Barroso, a atitude surpreendeu os dirigentes, pois em reuniões ao longo do dia
já havia sido manisfesta a posição de ajuste dos salários atrasados o mais
breve possível.
O próprio Barroso confirmou ter conversado com o grupo de
atletas pela manhã e pouco antes da paralisação. "Explicamos claramente a
eles as dificuldades que o clube está passando e mostramos o que deveria ser
feito. À tarde vi que eles não estavam fardados e fui comunicado de que eles
não iriam treinar. Mais uma vez explicamos o que está sendo feito e expliquei
que o momento não é oportuno. No entanto, após a minha saída eles entenderam
que não haveria clima para treinar hoje", explicou o dirigente.
Tanto Barroso quanto o superintendente Emir Alves fizeram
questão de destacar que medidas estão sendo tomadas e que o pagamento dos
valores atrasados pode ocorrer a qualquer momento. Uma delas seria a negociação
envolvendo o lateral Alex Telles. Alves garantiu que esta não é a primeira
opção, mas que ela existe. Barroso preferiu não estipular prazos, mas adiantou
que as negociações estão em fase final e o clube receberá uma injeção
financeira nos próximos dias.
De acordo com os dirigentes, o treino da manhã da quarta-feira
está confirmado. "Temos a confirmação do Lisca de que amanhã todos
treinarão normalmente. Não creio que isso vá afetar na preparação para o jogo
importante que temos no sábado", concluiu Alexandre Barroso.
Mais cedo surgiu a notícia de que o clube havia sido denunciado por "trabalho escravo". A direção só deve
se pronunciar após receber a notificação do Ministério do Trabalho de Caxias do
Sul.
Fonte: Olá Serra Gaúcha
Fonte: Olá Serra Gaúcha
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