Muitos clubes do estado apostaram em treinadores de fora e não deram certo. Porém, o treinador do Riopardense, Sérgio Perini, que faz a sua estreia na Série A2 em solo Gaúcho, quebrou essa escrita e realiza um grande trabalho no peixe. Perini tem uma vasta vivência pelo centro do país, onde treinou 14 clubes de São Paulo, duas equipes do Mato Grosso do Sul e uma do Mato Grosso. Ele está no Riopardense desde de o ano passado e a Divisão de Acesso é a sua primeira experiência no futebol Gaúcho em um campeonato longo.
Com uma folha salarial baixa se comparado com os grandes do interior e com elenco reduzido o clube aposta na juventude. O elenco tem 12 jogadores da base no grupo. Porém a direção contratou também jogadores cascudos no Gauchão, como volante Paulo Henrique.
As dificuldades financeiras também rondam o estádio Amaro Cassep. O clube tem realizado viagem nos dias dos jogos. Apesar de tudo isso, a equipe comandada por Sérgio Perini surpreendeu no primeiro turno da Série A2 e quase chegou a fase do mata-mata.
Confira com EXCLUSIVIDADE um BATE BOLA com o treinador Sérgio Perini:
CARREIRA
- Estive em 14 clubes em São Paulo como Rio Preto, Barretos, Rio Branco de Americana, Bandeirante de Birigui. Com exceção ao Bandeirante e o Tanabi, nos outros consegui a classificação para fases seguintes chegando a brigar pelo Acesso. No Associação Atlética Bataguassu-MT cheguei até as semi-finais da A2 do Mato Grosso. Já no Costa Rica-MS fui Vice-campeão do 1º turno da A1.
O QUE LHE TROUXE AO RS
- O que me levou a escolher o Rio Grande do Sul para trabalhar foi em primeiro lugar por ser um Estado diferente, pessoas educadas, mais atenciosas, cultura diferentes, uma beleza diferente. Em segundo lugar um estado que valoriza muito o futebol e o profissional. Eu já trabalhei em SP, MS, MT, PR e fiquei muito feliz de abrir portas aqui no RS,era mais um desafio de mostrar meu trabalho num estado aonde hoje no Brasil os melhores treinadores saíram daqui ou já trabalharam aqui (Tite, Felipão, Mano Menezes, Cuca, Muricy Ramalho entre outros.)
- O que me levou a escolher o Rio Grande do Sul para trabalhar foi em primeiro lugar por ser um Estado diferente, pessoas educadas, mais atenciosas, cultura diferentes, uma beleza diferente. Em segundo lugar um estado que valoriza muito o futebol e o profissional. Eu já trabalhei em SP, MS, MT, PR e fiquei muito feliz de abrir portas aqui no RS,era mais um desafio de mostrar meu trabalho num estado aonde hoje no Brasil os melhores treinadores saíram daqui ou já trabalharam aqui (Tite, Felipão, Mano Menezes, Cuca, Muricy Ramalho entre outros.)
FUTEBOL: DIFERENÇAS ENTRE O CENTRO E SUL
- Em São Paulo o futebol é mais técnico, se tem mais espaço
para jogar. Aqui sul é um futebol mais de força, de muita marcação, pegada, não se
tem tanto espaço para jogar quanto em SP. Agora tem uma situação que me
chamou muito a atenção entre as diferenças daqui do sul com SP foram os
estádios,a federação de la é mais exigentes, na mesma divisão (serie A2) a
capacidade mínima é de 12.000 mil lugares.
MONTAGEM DO ELENCO DO RIOPARDENSE
- Foi uma montagem feita por mim e pelo presidente Joni com muita cautela, pois sabíamos que não podíamos ter erros. Buscamos alguns jogadores que já tinham atuado pelo Riopardense em campeonatos anteriores e tinham ido bem, busquei tanto por treinadores como empresários amigos que me indicaram alguns jogadores, mas sempre levando em conta o profissionalismo tanto dentro como fora de campo e também o enquadramento no padrão salarial do clube. Decidimos que contrataríamos de
DIFICULDADES
- A maior dificuldade do clube hoje com certeza é a parte financeira. A prefeitura deixa usarmos o estádio para 2 dias de treino na semana e os jogos, mas tirando isso ela não ajuda mais em nada. O empresariado da cidade também deixa a desejar. Dá para contar nos dedos de um mão quem ajuda. Nós estamos viajando no dia do jogo por não ter como pagar hotel, chegamos a viajar ate 5 horas e jogar.
TRABALHO COM PRESIDENTE
- O trabalho com o presidente Joni tem sido muito tranquilo e transparente. Ele é acima de tudo uma pessoa que aprendi a gostar e admirar como amigo desde quando ele ainda era prefeito e não presidente do clube, pois é uma pessoa humilde e o principal é um homem de caráter. O Riopardense só existe ainda porque ele ao se desligar da prefeitura assumiu a presidência e criou uma diretoria com pessoas sérias como Dona Teresinha vice presidente, Idalino diretor, Paulinho França e mais alguns que alias me perdoem por não lembram nome de todos.
SALÁRIOS
- Não posso deixar de frisar que estamos todos com os salários totalmente em dia, um alojamento muito bom e uma alimentação muito boa para os jogadores.
ESQUEMAS
- Não tenho muita preferência e não uso 3-5-2, 4-4-2, 4-2-3-1, 4-3-3 como exclusivo. Tudo depende de saber a qualidade do seu elenco e ate aonde você pode tirar de cada jogador. Quando entram em campo tem que se doarem ao máximo,fazerem o melhor que eles puderem.
PONTO FORTE DO PEIXE
- O trabalho com o presidente Joni tem sido muito tranquilo e transparente. Ele é acima de tudo uma pessoa que aprendi a gostar e admirar como amigo desde quando ele ainda era prefeito e não presidente do clube, pois é uma pessoa humilde e o principal é um homem de caráter. O Riopardense só existe ainda porque ele ao se desligar da prefeitura assumiu a presidência e criou uma diretoria com pessoas sérias como Dona Teresinha vice presidente, Idalino diretor, Paulinho França e mais alguns que alias me perdoem por não lembram nome de todos.
SALÁRIOS
- Não posso deixar de frisar que estamos todos com os salários totalmente em dia, um alojamento muito bom e uma alimentação muito boa para os jogadores.
ESQUEMAS
- Não tenho muita preferência e não uso 3-5-2, 4-4-2, 4-2-3-1, 4-3-3 como exclusivo. Tudo depende de saber a qualidade do seu elenco e ate aonde você pode tirar de cada jogador. Quando entram em campo tem que se doarem ao máximo,fazerem o melhor que eles puderem.
PONTO FORTE DO PEIXE
- O ponto forte do meu time aqui no Riopardense, não só aqui mais em todos clubes que trabalho, é o respeito, o carinho, a verdade, o olho no olho com todos. Aqui no Riopardense somos uma
família, desde o Jânio que chega no clube as 6h 45min horas da manhã e só vai embora
as 19 horas da noite, que faz sozinho todo café, almoço e jantar dos
jogadores; o Cavera (mordomo) que cuidas
roupas; o discoteca (massagista); a comissão técnica que sempre resolvemos todos assuntos
em conjunto; os jogadores que são muitos profissionais; o Diego (documentação); Paula (Fisioterapeuta ) que além de trabalhar o dia
todo numa clinica na cidade vem atender os jogadores machucados quase todos os dias na hora do almoço, a noite e final de semana; a dona Teresinha (vice pres.) que quase todo dia trás salgadinho,doces,
bolos da sua confeitaria, e o presidente Joni que todos os dias leva pão as 6 e
45 da manha para o café e muitas vezes bate vitaminas para os
jogadores. Então, essa união,esse respeito de todos, esse carinho é que
fazem do meu time um time forte.
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