Foto anexa: Divulgação/CearáSC.com - Juca à direita em pé
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“Eu já tinha
interesse em permanecer no futebol. Está no sangue. Fiz o Curso de Treinadores
no Rio Grande do Sul e logo em seguida recebi o convite do Ceará, que me deixou
muito feliz. A ideia era para assumir o Sub-15, mas duas semanas depois me
chamaram para comandar o Juvenil. Além da responsabilidade maior, fiquei
satisfeito com esta oportunidade. O clube dá estrutura para trabalhar, tem CT
para a base e isso valoriza o trabalho. Os resultados são importantes, claro
que todo mundo gosta de vencer, mas nossa mentalidade é a formação de jogadores
e conseguir fazer com que cheguem prontos ao grupo profissional”, revela.
A competição é
uma das maiores do país em sua divisão. Ao todo, 23 clubes estão na disputa
pelo título. A estreia aconteceu no dia 17 de agosto, diante do Juazeiro, êxito
de 2 a 0. Na sequência, vitória por 2 a 1 contra o Maracanã, da cidade de
Maracanaú, região metropolitana da capital. O próximo compromisso, válido pelo
Grupo A2, está marcado para o sábado (30), às 15h30min, contra o Juventus de
Fortaleza. Além destes duelos, um amistoso na última segunda-feira (25)
organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) envolveu o Ceará e seu
arquirrival, Fortaleza, mas apenas para o Sub-16, visando as competições
próximas da Seleção desta divisão. O empate foi saudado pelo técnico Juca. A
sequência positiva do trabalho e sua metodologia de atuação sendo bem vista é o
objetivo do profissional.
“Pegamos um
adversário que joga junto há três anos e os meninos foram subindo lado a lado
nas categorias. Nosso time é mais novo e mesmo assim saímos na frente, tivemos
controle da partida. No entanto, como citei anteriormente, o importante de um
trabalho de qualidade nas categorias de base é focar muito em fundamentos,
aprimoramento técnico, postura tática, finalização, pé esquerdo, direito,
cabeça, domínio, porque no profissional tem que chegar praticamente pronto.
Então essa é uma das funções importantes de nossa atividade. Nessa idade é
normal a competição também e os jogos do Estadual servem para dar esse ritmo
necessário. Repito, é bom ganhar e todos buscam nisso, mas o pensamento do
clube é que estes meninos possam ascender no momento certo, sem queimar etapas
e quando estiverem no tempo para o grupo principal, possam subir prontos. Por
isso mesmo, já jogamos com uma forte linha de quatro atrás, repetindo o esquema
proposto pelos profissionais, para que não haja diferenças de sistema quando o
atleta estiver lá”, afirma.
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