“Isso não tem preço, pois
estou vivo. Tenho minha família, depois de tudo o que passei. Posso cuidar do
Guilherme, alimentar ele, fazer uma porção de coisas por ele e ao mesmo tempo
vou me cuidando. A família é fundamental para dar coragem em enfrentar a
situação como ela é. A família é o mais importante”. Com esse pensamento, João
Leitarth Neto, o Kita, norteia o seu processo de recuperação. Nos últimos seis
meses, o ex-goleador luta para voltar à vida normal, após sofrer um quadro
gravíssimo de infecção generalizada, que quase ceifou sua vida.
Se hoje Kita consegue caminhar com a ajuda de muletas e uma prótese colocada na perna esquerda, por pouco o quadro não foi outro. Quando sofreu a infecção, na metade do mês de julho de 2011, correu-se o risco de uma amputação das duas pernas ou mesmo do óbito. Contudo, o atleta resistiu e agora experimenta uma nova fase na vida.
Com a recuperação da infecção e o retorno para casa, em um primeiro momento os movimentos eram feitos em uma cadeira de rodas. Mas há 40 dias Kita recebeu uma prótese da perna esquerda, o que possibilita voltar a andar – só que surgiu um problema do lado direito. “Como eu forcei muito, a perna direita ficou arqueada. Aí tivemos que operar o joelho e o tornozelo. Na canela, os médicos retiraram a musculatura, fazendo um enxerto com a pele da coxa” conta. O joelho, no caso, já havia passado por cinco procedimentos, desde os tempos de centroavante e apresentava uma tendência em não suportar a pressão. “Daí coloquei um equipamento, que me dá estabilidade e evita movimentos laterais” explica.
Se hoje Kita consegue caminhar com a ajuda de muletas e uma prótese colocada na perna esquerda, por pouco o quadro não foi outro. Quando sofreu a infecção, na metade do mês de julho de 2011, correu-se o risco de uma amputação das duas pernas ou mesmo do óbito. Contudo, o atleta resistiu e agora experimenta uma nova fase na vida.
Com a recuperação da infecção e o retorno para casa, em um primeiro momento os movimentos eram feitos em uma cadeira de rodas. Mas há 40 dias Kita recebeu uma prótese da perna esquerda, o que possibilita voltar a andar – só que surgiu um problema do lado direito. “Como eu forcei muito, a perna direita ficou arqueada. Aí tivemos que operar o joelho e o tornozelo. Na canela, os médicos retiraram a musculatura, fazendo um enxerto com a pele da coxa” conta. O joelho, no caso, já havia passado por cinco procedimentos, desde os tempos de centroavante e apresentava uma tendência em não suportar a pressão. “Daí coloquei um equipamento, que me dá estabilidade e evita movimentos laterais” explica.
O esforço é recompensado em família. Na boa casa
localizada em um terreno plano, Kita conta com o auxílio da esposa Carmem e dos
filhos Alexandre e Camila. Ao mesmo tempo, já consegue cuidar do caçula
Guilherme, que se recupera de um acidente automobilístico. Guilherme, aliás,
vem mostrando boa evolução. “A vida nos surpreende e o principal é estar vivo.
A recuperação o tempo vai dizer. Eu tenho ido atrás e tudo vai conforme o meu
trabalho. Daqui a um tempo largo a muleta e volto ao normal” enfatiza
Como foi
Tudo começou em 15 de junho. Naquela noite, Kita dormiu e acordou dois meses após. “Lembro de comer uma maçã e acordar no quarto do hospital” relembra. Vítima de uma infecção generalizada, que se espalhou pelo corpo, o ex-jogador ficou 40 dias internado na CTI do Hospital Prontoclínica, a maior parte do tempo em coma.
Com a internação, veio o tratamento, que incluiu a amputação de parte da perna esquerda. A direita resistiu por pouco. “Cogitaram, me contam, de amputar as duas. Mas eu recebi um voto de confiança dos médicos e não precisei perder as duas pernas” conta.
Como foi
Tudo começou em 15 de junho. Naquela noite, Kita dormiu e acordou dois meses após. “Lembro de comer uma maçã e acordar no quarto do hospital” relembra. Vítima de uma infecção generalizada, que se espalhou pelo corpo, o ex-jogador ficou 40 dias internado na CTI do Hospital Prontoclínica, a maior parte do tempo em coma.
Com a internação, veio o tratamento, que incluiu a amputação de parte da perna esquerda. A direita resistiu por pouco. “Cogitaram, me contam, de amputar as duas. Mas eu recebi um voto de confiança dos médicos e não precisei perder as duas pernas” conta.
Sessões
Nas segundas-feiras pela manhã, Kita vai até o Cade da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da UPF. Lá é atendido pela doutora Daniela, que auxilia na recuperação do joelho direito. O procedimento é repetido nas quintas-feiras.
Já nas segundas, quartas e sextas-feiras, o destino é uma academia localizada perto de casa. Ali, com o professor Rodolfo, faz musculação. “Isso me ajuda bastante, porque sei que preciso ter paciência e calma na recuperação” fala.
Em breve, Kita voltará às sessões na Câmara Hiperbárica, com o intuito de curar as cicatrizes e feridas que ficaram na perna direita.
Nas segundas-feiras pela manhã, Kita vai até o Cade da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da UPF. Lá é atendido pela doutora Daniela, que auxilia na recuperação do joelho direito. O procedimento é repetido nas quintas-feiras.
Já nas segundas, quartas e sextas-feiras, o destino é uma academia localizada perto de casa. Ali, com o professor Rodolfo, faz musculação. “Isso me ajuda bastante, porque sei que preciso ter paciência e calma na recuperação” fala.
Em breve, Kita voltará às sessões na Câmara Hiperbárica, com o intuito de curar as cicatrizes e feridas que ficaram na perna direita.
Cirurgia
Para auxiliar Kita, no dia 9 de julho ocorreu um Gre-Nal de másteres no Vermelhão da Serra, com a renda revertida ao tratamento. Pois na mesma data, o ex-camisa 9 de Grêmio e Inter passou pela cirurgia da perna direita (raspagem e enxertos), num procedimento de seis horas de duração.
Para auxiliar Kita, no dia 9 de julho ocorreu um Gre-Nal de másteres no Vermelhão da Serra, com a renda revertida ao tratamento. Pois na mesma data, o ex-camisa 9 de Grêmio e Inter passou pela cirurgia da perna direita (raspagem e enxertos), num procedimento de seis horas de duração.
Kleiton
Vasconcellos - Diário de Manhã
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