Após a derrota por 2 a 0 para o Canoas, os principais
dirigentes do Santa Cruz concederam entrevista àRádio
Gazeta AM 1180. Entre os assuntos debatidos, existe um consenso que
o rebaixamento deve ser confirmado e que o clube precisa de uma renovação da
administração, para que possa disputar a Divisão de Acesso em 2014 e fazer uma
campanha que leve o Galo novamente à elite.
O diretor de futebol Tuta Almeida afirmou que é complicado dar explicações a cada derrota. "Quando não perdemos para um adversário superior, somos derrotados por nós mesmos. Hoje foi bisonho nos 15 minutos iniciais, depois tivemos a posse de bola e não conseguimos empatar. Sofremos 17 gols e não marcamos nenhum neste segundo turno. É difícil, peço desculpas por mais uma atuação vergonhosa deste grupo", disse.
"Não jogamos a toalha. Enquanto houver chances, temos que estar motivados. A dificuldade é grande, não adianta se iludir. Os jogadores não estão dando a resposta. Ainda se nós estivéssemos perdendo nos detalhes, mas nem isso está acontecendo. Temos que lamentar tudo o que está acontecendo", considera Tuta Almeida.
Com mais de 20 anos envolvido no clube, Tuta Almeida afirma que pode deixar o departamento de futebol na próxima temporada. "Encerrei um ciclo. Tenho 15 anos dentro do departamento e está na hora de outras pessoas assumirem. Falei para o presidente que queria ajudar neste ano do centenário. Mas não consegui dar uma resposta", concluiu Tuta.
O presidente Paulo Almeida lamentou a derrota para o Canoas e afirmou que o clube dificilmente sairá da zona de rebaixamento. "A equipe não correspondeu e não tem mais como sonharmos com a permanência. Vamos terminar com dignidade, nos três jogos que restam e a partir disto, pensar no plano para o próximo presidente, que deve assumir em julho", afirma.
O cartola alvinegro ressaltou que gostaria de dar um presente de Páscoa para o torcedor, mas que a péssima atuação diante do Canoas, com gols bisonhos, encerrou as possibilidades do clube. "Tentamos fazer o melhor, mas não conseguimos. Só tenho que pedir desculpas, porque infelizmente os resultados não vieram. Já vamos conversar para fazer a liberação de atletas. Vamos fazer isso de cabeça fria ao longo da semana. Fico muito triste, mas tranquilo por ter feito o máximo que pude. Tentei montar um grupo competitivo. Estou envolvido a muitos anos e chegou a hora de espaço a novas cabeças, que podem fazer até mais do que estamos fazendo", falou Almeida.
O técnico Tonho Gil também expressou o descontentamento com a falta de atitude do grupo e o abatimento que não possibilitou a reação esperada. "Ainda temos nove pontos para disputar, mas confesso que a situação é difícil. Nosso time não tem alma, não tem vibração. Este é o maior problema. Tentamos motivar os atletas, com fotos da família, por exemplo, mas não deu resultado. No jogo mais decisivo, entram com uma monotonia, parecendo que iriam jogar uma "pelada" e entregam dois gols nos primeiros minutos. Perdemos a força e cada um passou a querer resolver as coisas sozinho. Pagamos o preço por estes erros", comentou o treinador.
"As vitórias contra o Passo Fundo e Novo Hamburgo foram importantes e acreditei que teríamos um crescimento. Mas nos acomodamos. Pensamos que venceríamos o Grêmio com reservas no Olímpico, mas levamos uma goleada. A partir deste momento, a nossa equipe não encaixou mais, alguns jogadores caíram de rendimento e não voltaram a jogar bem. Agora, temos que mudar e tentar terminar com dignidade", continuou Tonho Gil.
Tonho Gil, pergutado sobre quem poderia seguir no grupo para a Divisão de Acesso, caso siga como treinador, afirmou que contaria com os garotos. Segundo ele, alguns atletas demonstraram vontade e disposição.
"Jogadores vieram contratados para jogar, os meninos estão no elenco para colaborar. Só colocaria a garotada em acordo com a direção. São os mais velhos que precisam colocar a cara para bater até o final da competição", considera o comandante.
Para finalizar, Tonho Gil criticou a postura profissional de determinados jogadores, que se preocupam com o futuro em outros clubes antes de honrar os compromissos com o Santa Cruz. "Às vezes, o jogador já tem contrato com outro time e vê que a situação atual não é boa, e aí não se preocupa. Quando a equipe está bem, todo mundo quer jogar. Na pior, os caras tiram o pé, porque podem estar com contrato em outro clube. Eu não tenho nada para o segundo semestre. Estou focado aqui e assumo a responsabilidade pela nossa posição. O clube não conseguiu me fornecer reforços que cheguei a sugerir. Temos que juntar os cacos, ver quem quer jogar. Eles precisam entrar no campo e se entregar, ter a pressão do torcedor, para não passar vergonha mais uma vez. Eu estou envergonhado, coloco minha cara para bater e eles também precisam sentir na pele", concluiu.
O diretor de futebol Tuta Almeida afirmou que é complicado dar explicações a cada derrota. "Quando não perdemos para um adversário superior, somos derrotados por nós mesmos. Hoje foi bisonho nos 15 minutos iniciais, depois tivemos a posse de bola e não conseguimos empatar. Sofremos 17 gols e não marcamos nenhum neste segundo turno. É difícil, peço desculpas por mais uma atuação vergonhosa deste grupo", disse.
"Não jogamos a toalha. Enquanto houver chances, temos que estar motivados. A dificuldade é grande, não adianta se iludir. Os jogadores não estão dando a resposta. Ainda se nós estivéssemos perdendo nos detalhes, mas nem isso está acontecendo. Temos que lamentar tudo o que está acontecendo", considera Tuta Almeida.
Com mais de 20 anos envolvido no clube, Tuta Almeida afirma que pode deixar o departamento de futebol na próxima temporada. "Encerrei um ciclo. Tenho 15 anos dentro do departamento e está na hora de outras pessoas assumirem. Falei para o presidente que queria ajudar neste ano do centenário. Mas não consegui dar uma resposta", concluiu Tuta.
O presidente Paulo Almeida lamentou a derrota para o Canoas e afirmou que o clube dificilmente sairá da zona de rebaixamento. "A equipe não correspondeu e não tem mais como sonharmos com a permanência. Vamos terminar com dignidade, nos três jogos que restam e a partir disto, pensar no plano para o próximo presidente, que deve assumir em julho", afirma.
O cartola alvinegro ressaltou que gostaria de dar um presente de Páscoa para o torcedor, mas que a péssima atuação diante do Canoas, com gols bisonhos, encerrou as possibilidades do clube. "Tentamos fazer o melhor, mas não conseguimos. Só tenho que pedir desculpas, porque infelizmente os resultados não vieram. Já vamos conversar para fazer a liberação de atletas. Vamos fazer isso de cabeça fria ao longo da semana. Fico muito triste, mas tranquilo por ter feito o máximo que pude. Tentei montar um grupo competitivo. Estou envolvido a muitos anos e chegou a hora de espaço a novas cabeças, que podem fazer até mais do que estamos fazendo", falou Almeida.
O técnico Tonho Gil também expressou o descontentamento com a falta de atitude do grupo e o abatimento que não possibilitou a reação esperada. "Ainda temos nove pontos para disputar, mas confesso que a situação é difícil. Nosso time não tem alma, não tem vibração. Este é o maior problema. Tentamos motivar os atletas, com fotos da família, por exemplo, mas não deu resultado. No jogo mais decisivo, entram com uma monotonia, parecendo que iriam jogar uma "pelada" e entregam dois gols nos primeiros minutos. Perdemos a força e cada um passou a querer resolver as coisas sozinho. Pagamos o preço por estes erros", comentou o treinador.
"As vitórias contra o Passo Fundo e Novo Hamburgo foram importantes e acreditei que teríamos um crescimento. Mas nos acomodamos. Pensamos que venceríamos o Grêmio com reservas no Olímpico, mas levamos uma goleada. A partir deste momento, a nossa equipe não encaixou mais, alguns jogadores caíram de rendimento e não voltaram a jogar bem. Agora, temos que mudar e tentar terminar com dignidade", continuou Tonho Gil.
Tonho Gil, pergutado sobre quem poderia seguir no grupo para a Divisão de Acesso, caso siga como treinador, afirmou que contaria com os garotos. Segundo ele, alguns atletas demonstraram vontade e disposição.
"Jogadores vieram contratados para jogar, os meninos estão no elenco para colaborar. Só colocaria a garotada em acordo com a direção. São os mais velhos que precisam colocar a cara para bater até o final da competição", considera o comandante.
Para finalizar, Tonho Gil criticou a postura profissional de determinados jogadores, que se preocupam com o futuro em outros clubes antes de honrar os compromissos com o Santa Cruz. "Às vezes, o jogador já tem contrato com outro time e vê que a situação atual não é boa, e aí não se preocupa. Quando a equipe está bem, todo mundo quer jogar. Na pior, os caras tiram o pé, porque podem estar com contrato em outro clube. Eu não tenho nada para o segundo semestre. Estou focado aqui e assumo a responsabilidade pela nossa posição. O clube não conseguiu me fornecer reforços que cheguei a sugerir. Temos que juntar os cacos, ver quem quer jogar. Eles precisam entrar no campo e se entregar, ter a pressão do torcedor, para não passar vergonha mais uma vez. Eu estou envergonhado, coloco minha cara para bater e eles também precisam sentir na pele", concluiu.
Portal GAZ
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