quarta-feira, março 20, 2013

Santa Cruz: Hora da matemática nos Plátanos


             A uma semana do tão esperado centenário, o Santa Cruz recorre à calculadora para buscar alento na fuga do rebaixamento. Hoje ela parece distante. Na elite desde 1997, uma queda neste ano seria um baque forte na torcida, que não sabe o que é disputar uma Divisão de Acesso há 15 anos. Com seis jogos pela frente, a missão é árdua e requer mudanças de atitude do elenco. O trajeto se mostra tortuoso e complicado. Três duelos são em casa, porém um é contra o Inter e outro contra o São Luiz, campeão e vice, respectivamente, da Taça Piratini. Em nove jogos, a equipe que iniciou o campeonato com Sérgio Ramirez e hoje tem Tonho Gil no comando faz uma campanha abaixo da média. Foram apenas duas vitórias e seis derrotas, além de um empate. Em casa, o desempenho é pior. Em cinco jogos, quatro derrotas e uma solitária vitória. Tonho prega coragem e reação. “É difícil. Mas não sou rato. Não vou pular do barco. A situação vai ser difícil, mas temos que mudar. Temos tempo e condições. Mas tem que trabalhar.” Em 14°, o Galo sai do Z-3 na próxima rodada se vencer e Cruzeiro e Veranópolis perderem. O adversário, no entanto, é o Juventude, em Caxias do Sul. Na sequência tem o duelo com o Inter, em casa, no domingo. Outra pedreira. Depois enfrenta o Canoas, na quinta, dia 28, fora, retornando para jogar a vida contra São Luiz – no domingo, 31 – e São José – no domingo seguinte, 7 de abril. A participação do Galo no Gauchão 2013 se encerra em 14 de abril, contra o Esportivo, em Bento Gonçalves. “Não vejo um time fraco. Dá pra se recuperar. Mas vejo apatia e um espírito negativo, um time que leva gol, se abate e não tenta reverter a situação”, lamentou o técnico. No ano passado, Tonho voltou após dois anos ao Santa Cruz para substituir Edson Porto. Atuou nas três partidas finais da Taça Farroupilha e salvou o time do rebaixamento, com uma vitória sobre o Lajeadense e um empate com o São José, ambos nos Plátanos. Caíam duas equipes, e o Galo se safou com 14 pontos, em 13°, situação possível neste ano. Para repetir o feito, no entanto, o time precisa vencer duas partidas e empatar ao menos um dos próximos seis jogos. E mesmo assim, não terá garantia de salvação. Em campo, o grupo se reapresentou ontem e realizou trabalhos regenerativos. Para o duelo amanhã, o volante Diego Teles, que cumpriu suspensão, está de volta. O atacante Charles Moura deve permanecer de fora.

fonte: Jornal Gazeta do Sul

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