#100DIAS
O site PELEIA FC segue a sua série de reportagens sobre a Copa de 2014 no Brasil. Para o Presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto, a sua copa inesquecível foi a de 1994, nos Estados Unidos, quando a seleção brasileira conquistou o tetracampeonato.
"Sem dúvida a 94. Nos Estado Unidos foi a minha primeira, fui com toda minha família. Assistimos todos os 7 jogos da seleção. O americano entrou no nosso clima. Eles não sabiam nem onde ficava o Brasil (...) no Brasil para eles só tinha índio e carnaval. Lá nós estávamos com 50 mil turistas, fora os que já moravam lá. Então, era festa, festa e festa, e os gringos no meio da gente. Eles se dobraram para o povo brasileiro e ainda tivemos sorte de levantar o caneco" - disse o presidente da FGF ao repórter Tiago Nunes, do PELEIA FC
POR DENTRO DA COPA
A final entre Brasil e Itália entrou para a história por dois
motivos: primeiro, pelo fato de juntar frente a frente duas das três únicas
seleções que haviam conquistado três edições de Copa do Mundo, portanto, uma
delas acabaria se sagrando tetracampeã, ultrapassando a rival; segundo, porque
foi a primeira vez em que a final de uma Copa do Mundo seria decidida na
cobrança de tiros livres da marca de pênalti.
O jogo terminou em 0 a 0 no tempo normal e na
prorrogação. A vitória do Brasil veio após três erros italianos: uma defesa do
goleiro Taffarel, em chute de Massaro, e mais
dois chutes para fora dos craques italianos Roberto
Baggio e Franco Baresi.
Márcio Santos havia errado também sua cobrança, não sendo necessário ao Brasil
efetuar todas as cobranças a que tinha direito.
O Brasil recuperava a coroa depois de 24 longos anos
(cinco edições seguidas sem vencer) e conquistava assim o inédito quarto título
da Copa do Mundo - chamado de Tetracampeonato -, fato só igualado no Mundial de
2006 pela própria Itália, quando a Brasil já ostentava o título de pentacampeã -
conquista obtida em 2002, na Copa do Mundo organizada em conjunto por Japão e
Coréia do Sul, a primeira realizada em território asiático.
O maior destaque da Copa dos EUA foi o
"baixinho" Romário, que com seus cinco gols, e com uma assistência
inesquecível - aquela em que deixou Bebeto na cara do goleiro americano -,
acabou confirmando a sua espetacular fase vivida então no Barcelona, fazendo por merecer a escolha da Fifa que o elegeu o melhor jogador da Copa
de 1994.
Na finalíssima, o Brasil entrou em campo com a seguinte
formação: Taffarel; Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Branco; Dunga (C), Mauro
Silva, Mazinho e Zinho; Bebeto e Romário. Logo na primeira etapa, Cafu
substituiu Jorginho; e antes do início da segunda etapa da prorrogação, Viola
ocupou a vaga de Zinho.
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