Em relação ao desempenho do Brasil, Rogério exaltou a boa
campanha do Xavante e principalmente tudo o que foi alcançado no Gauchão deste
ano: “Foi bom sim. Claro que quando tu chegas até uma semi-final, contra um
time do tamanho do Grêmio, e perdes mas jogando bem, com uma série de fatores
que ocorreram durante a partida, óbvio que tu fica com um gostinho de poder ter
chegado mais longe. Mas o Brasil foi muito bem. Tivemos a melhor defesa do
campeonato, tomamos dois gols em uma partida apenas no último jogo, além das
vagas alcançadas: Série D, Copa do Brasil 2015 e a manutenção da nossa vaga no
Gauchão do ano que vem. Foram três vagas.” – ressaltou o técnico.
Quanto a projeção de futuro, Rogério falou que não
adianta manter a comissão e o grupo de jogadores se o Brasil não tiver um
potencial de crescimento como clube: “Não conversamos ainda sobre renovação,
pois a gente estava muito envolvido com o campeonato. Coisa de maluco mesmo. No
final do ano, nossa folga foi mínima, agora vou descansar para depois começarmos
a ver isso. Claro que essa definição tem que ocorrer rápido, para começarmos a
projetar o que vem por aí, mas não adianta manter comissão técnica, grupo de
jogadores se o Brasil não crescer como clube. É preciso que a diretoria do
clube analise e defina aonde quer chegar. Futebol é muito além do que acontece
dentro do gramado, é preciso ter crescimento em diversos setores do clube.” –
disse.
Depois da entrevista coletiva, Rogério se juntou ao grupo
de jogadores, direção e comissão técnica para a foto oficial do título de
campeão do interior de 2014.
Eduardo Torres/Futebol Daqui
Um comentário:
Correto o posicionamento do Rogério Zimmermann. Talvez este crescimento passe - entre outros - não só por um aumento no número de associados, levando o clube o mais próximo possível da autossuficiência, como por um planejamento anual. Este segundo ponto me parece ligado à participação fixa em uma competição nacional, como - até o momento - a Série C do Brasileiro. Na minha opinião, se o Brasil disputar a Série D como o fez no Gauchão, consegue subir. Assim, se ele não seguir agora o mesmo caminho do Lisca, o que me parece prematuro, esta parceria Rogério-Brasil pode ir longe...
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