Por meio de uma procuração enviada a Porto Alegre, o
presidente do Clube Atlético de Carazinho, Gilberto Kamphorst espera receber
uma resposta positiva quanto ao repasse anual da Federação Gaúcha de Futebol
(FGF). A verba orçada em cerca de R$ 30 mil é fundamental para a quitação de
dívidas e manutenção do Estádio Paulo Coutinho. Segundo o cronograma da
Federação, o campeonato começa em agosto e os esforços são para que, pelo
menos, o clube consiga se manter onde está. “Não ficou nada definido ainda, mas
encaminhamos uma procuração e o banco dará resposta até semana que vem”, disse
Kamphorst, acrescentando que “desde que foi reaberto, há seis anos, fazemos
parte da Federação. Mas, uma mudança deve acontecer”.
Kamphorst calcula que as dívidas do clube são de R$ 25 mil e
aproveita para dizer que está deixando o clube. “Faz um bom tempo que seguro
este clube no limite e já nem cogito a hipótese de presidi-lo. Mas, quero
entregá-lo em boas mãos. Já deixamos de receber bons jogadores por não termos a
infraestrutura adequada do estádio. O torcedor é exigente e pede qualidade, mas
precisamos de apoio do Poder Público e, principalmente, de uma diretoria com
total dedicação ao Atlético”, declarou.
Apesar de o Atlético estar na terceira divisão, Kamphorst lembra que o campeonato é muito disputado. Na chave que jogou, no ano passado, duas equipes subiram para a segunda divisão, Aimoré e Passo Fundo. O Atlético ficou em último. “Nossa campanha foi só de participação, pois todos os nossos jogadores trabalhavam durante o dia”, lembrou Kamphorst, que demonstra o ponto mais crítico da situação: trata-se do descaso por parte da população e do poder público. “O estádio é municipal e usado por toda a comunidade, mas nós só usamos durante um curto espaço de tempo, cerca de60 a 90 dias por ano. Se a
Fundescar, a Fundação que mantém o Estádio, não tomar conhecimento e não apoiar
as iniciativas do Atlético, repetindo o que foi feito no governo passado,
infelizmente não tenho previsão de melhoras”, comenta, ponderando que “há uma
série de reformas exigidas pelo Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e
Vigilância Sanitária e, principalmente, não há um Centro de Treinamento (CT)
para formar jogadores carazinhenses. Todas as cidades de médio porte têm uma
equipe representante e Carazinho não pode deixar de ter. Algumas pessoas tem me
procurado para assumir a presidência, mas quando eu explico a real situação,
ficam com um pé atrás”, explicou.
Apesar de o Atlético estar na terceira divisão, Kamphorst lembra que o campeonato é muito disputado. Na chave que jogou, no ano passado, duas equipes subiram para a segunda divisão, Aimoré e Passo Fundo. O Atlético ficou em último. “Nossa campanha foi só de participação, pois todos os nossos jogadores trabalhavam durante o dia”, lembrou Kamphorst, que demonstra o ponto mais crítico da situação: trata-se do descaso por parte da população e do poder público. “O estádio é municipal e usado por toda a comunidade, mas nós só usamos durante um curto espaço de tempo, cerca de
A nova diretoria
Os nomes cogitados para assumir o Atlético são muitos, mas em concreto, de acordo com presidente, há apenas a manifestação por parte de Miguel Paz, presidente da empresa Janela do Futebol. Paz manifestou seu interesse em assumir o Galo tendo como meta o trabalho com categorias de base e a volta para a segunda divisão do campeonato gaúcho. “Nosso projeto é trabalhar com a base, e em Agosto, quando começa o torneio, já teríamos o sub-20 preparado para disputar a terceira divisão. Mas nosso foco é o trabalho em longo prazo, de renovação das equipes. Contamos com todo o aparato que um clube profissional exige, principalmente na parte de comissão técnica”, explicou Paz.
Os nomes cogitados para assumir o Atlético são muitos, mas em concreto, de acordo com presidente, há apenas a manifestação por parte de Miguel Paz, presidente da empresa Janela do Futebol. Paz manifestou seu interesse em assumir o Galo tendo como meta o trabalho com categorias de base e a volta para a segunda divisão do campeonato gaúcho. “Nosso projeto é trabalhar com a base, e em Agosto, quando começa o torneio, já teríamos o sub-20 preparado para disputar a terceira divisão. Mas nosso foco é o trabalho em longo prazo, de renovação das equipes. Contamos com todo o aparato que um clube profissional exige, principalmente na parte de comissão técnica”, explicou Paz.
O ex-jogador e presidente de honra, Tarso Martini, também
manifestou interesse em presidir o clube. De acordo com ele, seu momento
chegou, tendo em vista o longo tempo de trabalho dedicado ao Galo da Serra.
“Quanto ao futuro do Atlético, creio que chegou a minha hora. É o momento de eu
me colocar a disposição. Sou um pré-candidato e tenho apoio do Kamphorst. Creio
que com a união das nossas experiências, podemos fazer um grande ano”, disse
Martini.
De acordo com o zelador do estádio, Morel Silveira dos Santos, de 55 anos, que mora no Paulo Coutinho há dois anos, as reformas são necessárias, mas ele tem feito o trabalho sozinho e sem salário. “Estou esgotado. Não tenho renda, não posso nem sair daqui. Mas vou em frente, sem perder as esperanças, pois sempre fiz esse trabalho por amor. Dentro do tempo que eu estiver aqui, vou zelar como se fosse meu”, declarou Santos.
De acordo com o zelador do estádio, Morel Silveira dos Santos, de 55 anos, que mora no Paulo Coutinho há dois anos, as reformas são necessárias, mas ele tem feito o trabalho sozinho e sem salário. “Estou esgotado. Não tenho renda, não posso nem sair daqui. Mas vou em frente, sem perder as esperanças, pois sempre fiz esse trabalho por amor. Dentro do tempo que eu estiver aqui, vou zelar como se fosse meu”, declarou Santos.
Jornal Diário da Manhã
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