No documento do jogo, Marcelo colocou que a conduta da comissão técnica, jogadores e torcedores do São Paulo foi "ruim"
Confira na INTEGRA, o relatório extra da partida. Na súmula o árbitro detalha agressões de membros da comissão técnica do São Paulo e pedradas da torcida visitante. Esses fatos devem gerar alguma punição ao time da zona sul do estado.
SC SÃO PAULO:
1 - EXPULSEI DE
CAMPO, APLICANDO-LHE DIRETAMENTE O CARTÃO VERMELHO, O ATLETA DE Nº 8, SR.
EMERSON SILVA AOS 4' DE JOGO, POIS APÓS A MARCAÇÃO DE UMA FALTA A FAVOR DA
EQUIPE AESR RIOPARDENSE E OCORRIDO UMA TROCA DE EMPURRÕES ENTRE OS ATLETAS, FUI
AVISADO PELOS ASSISTENTES ANTONIO CEZAR PADILHA E PELO ASSISTENTE TIAGO DIEL QUE O ATLETA CITADO ACIMA, ACERTOU COM
TAPAS NA CABEÇA DE FORMA AGRESSIVA O ATLETA DO AERS RIOPARDENSE DE Nº 6, SR. CARLOS
ERNESTO SILVA. ESTE NÃO PRECISOU DE ATENDIMENTO
2 - EXPULSEI DE CAMPO (EXCLUI) O MASAGISTA
DO SC SÃO PAULO, SR. ROGÉRIO DIAS NOGUEIRA QUE LOGO APÓS A MARCAÇÃO DA
PENALIDADE MÁXIMA AOS 90' DE JOGO , EM MEIO A
CONFUSÃO, ENTROU NO CAMPO DE JOGO SEM MINHA AUTORIZAÇÃO, DIZENDO QUE ERAMOS
LADRÕES E FILHOS DA PUTA. ESTE SÓ SAIU DE CAMPO COM A INTERVENÇÃO DA
BRIGADA MILITAR.
3 - EXPULSEI DE
CAMPO (EXCLUI) O PREPARADOR FÍSICO DO SC SÃO PAULO, SR. RICARDO CUNHA DEPOIS
QUE ESTE INVADIU O CAMPO SEM MINHA AUTORIZAÇÃO,
LOGO APÓS A
MARCAÇÃO PENAL AOS 90' DE JOGO , ONDE FOI GERADO UM TUMULTO, NOS PROFERINDO AS
SEGUINTES PALAVRAS: FILHOS DA PUTA, LADRÕES, SAFADOS. CABE RELATAR QUE FUI AVISADO PELO ASSISTENTE
Nº 1, SR. ANTONIO CEZAR PADILHA, QUE O PREPARADOR FÍSICO CITADO AGREDIU O
ASSISTENTE COM PONTAPÉS,
ATINGINDO SUAS PERNAS. ESTE SÓ SAIU DE CAMPO COM A INTERVENÇÃO DA BRIGADA
MILITAR.
RELATO DO FINAL
DO JOGO:
- APÓS A
MARCAÇÃO DE UMA PENALIDADE MÁXIMA OCORRIDA AOS 90' MIN. DE JOGO A FAVOR DA
EQUIPE AESR RIOPARDENSE, A TORCIDA DO SC SÃO PAULO HOSTILIZOU, ARREMESSANDO
DIVERSAS PEDRAS E PEDAÇOS DE "REBOCO" CONTRA A EQUIPE DE ARBITRAGEM,
A TORCIDA ADVERSÁRIA E A BRIGADA MILITAR QUE ESTAVAM POSICIONADOS
PRÓXIMO A INTERSECÇÃO DA ÁREA PENAL. HOUVE A INTERVENÇÃO DA GUARNIÇÃO POLICIAL,
TENDO EM VISTA QUE TORCEDORES IDENTIFICADOS
COM BANDEIRAS, FAIXAS E CAMISETAS DO SC SÃO PAULO ESTAVAM TENTANDO DERRUBAR O
ALAMBRADO. PREFERI ESPERAR, ATÉ QUE A SITUAÇÃO SE ACALMASSE. O
JOGO FICOU PARALIZADO POR 28" MINUTOS. DURANTE ESTE PERIODO DE PARALIZAÇÃO
A EQUIPE DE ARBITRAGEM CONTATOU COM O COMANDANTE DA BRIGADA MILITAR, SARGENTO RAMÃO, QUE, NAQUELE MOMENTO, NOS
DAVA CONDIÇÕES DE SEGURANÇA PARA O SEGUIMENTO DA PARTIDA.
OPTEI POR TROCAR
OS ASSISTENTES DE POSIÇÃO, TENDO EM VISTA QUE APÓS A MARCAÇÃO DA PENALIDADE
MÁXIMA, DIVERSOS JOGADORES DO SC SÃO PAULO SE
DIRIGIRAM AO
ÁRBITRO ASSISTENTE ANTONIO CEZAR PADILHA PARA RECLAMAREM, COM ISTO A TORCIDA DO
SC SÃO PAULO QUE ESTAVA LOCALIZADA A DIREITA DAS CABINES DE IMPRENSA E ATRÁS DO ASSISTENTE CITADO ACIMA ESBRAVEJAVAM
GRITOS DE LADRÃO, QUE IRIAM MATAR O BANDEIRINHA E QUE DALI ELE NÃO
SAIRIA VIVO. APÓS NOS JUNTARMOS A CONVERSARMOS, O QUARTETO TOMOU A DESCISÃO,
VISANDO A INTEGRIDADE FÍSICA DO ASSISTENTE
CITADO
ANTERIORMENTE, PELA TROCA DE LADO DOS ÁRBITROS ASSISTENTES. APÓS LIBERAÇÃO DO
SARGENTO RAMÃO DEMOS CONTINUIDADE A PARTIDA.
EM ATO CONTINUO
HOUVE A COBRANÇA DA PENALIDADE MÁXIMA, QUE FOI CONVERTIDA EM GOL FAVORÁVEL A
EQUIPE AESR RIOPARDENSE. APÓS O REINICIO DO JOGO QUANDO A EQUIPE
DO SC SÃO PAULO ESTAVA NO ATAQUE, O MASSAGISTA DO SC SÃO PAULO, SR. ROGERIO
DIAS NOGUEIRA E O PREPARADOR
FÍSICO, SR. RICARDO CUNHA, QUE JÁ HAVIAM SIDO EXCLUIDOS DA
PARTIDA E ESTAVAM NO INTERIOR DO
VESTIÁRIO E, AINDA ALGUNS MEMBROS DA DELEGAÇÃO DO SC SÃO PAULO NÃO
IDENTIFICADOS NOMINALMENTE, PORÉM USANDO VESTIMENTAS DO
CLUBE CITADO
ACIMA, MOMENTO EM QUE ABRIRAM APORTA DO VESTIÁRIO ARREMEÇANDO PEDRAS, GELOS E
LARANJAS CONTRA O ÁRBITRO ASSISTENTE
ANTONIO CEZAR
PADILHA, ATINGINDO-O NA CABEÇA E NO CORPO. A SOLDADO DA BRIGADA MILITAR MICHELE
DOS SANTOS AO TENTAR CONTER OS ARREMESSOS,
FOI ATINGIDA COM
UMA PEDRADA PELO PREPARADOR FÍSICO DO SC SÃO PAULO, CONFORME O BOLETIM DE OCORRÊNCIA
(EM ANEXO) Nº 1102/2013.
CUMPRO INFORMAR
QUE O AGRESSOR DA REFERIDA POLICIAL MILITAR JÁ TINHA SIDO EXPULSO DO CAMPO DE
JOGO CONFORME RELATO ANTERIOR, INSTANTE EM
QUE PARALIZEI A
PARTIDA, E COM A CONCORDÂNCIA DO COMANDANTE DA BRIGADA MILITAR, SUSPENDI A
MESMA POR FALTA DE CONDIÇÕES DE SEGURANÇA.
NO MOMENTO DA
PARALIZAÇÃO, O RESULTADO ERA FAVORÁVEL A EQUIPE AESR RIOPARDENSE, PELO PLACAR
DE 3 X 2 E AINDA FALTAVAM 3 (TRÊS) MINUTOS
REFERENTES AOS
ACRÉSCIMOS, PARA A FINALIZAÇÃO DA PARTIDA.
RELATO QUE O
ESTÁDIO NÃO POSSUI ESPAÇO DESTINADO A TORCIDA ADVERSÁRIA, SEGUNDO INFORME O
COMANDANTE DO POLICIAMENTO.
FORAM RECOLHIDAS
ALGUMAS PEDRAS E REBOCOS QUE SERÃO ENTREGUES A CEAF-RS, ONDE FICARAM A
DISPOSIÇÃO. E AINDA ALGUMAS FOTOS TIRADAS
DA TORCIDA DO SC
SÃO PAULO MOSTRANDO AS PEDRAS NO CAMPO DE JOGO
Um comentário:
Os árbitros precisam, além das instruções sobre as regras, de aulas de português: "paralização", "arremeçando"(!), o que é isso...
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