Além disso, a sugestão de multa para cada jogo da Copa do Mundo de 2014
realizado sem as obras efetivadas é de R$ 1,650 milhão. O valor é o mesmo
previsto no contrato entre Internacional e Andrade Gutierrez caso alguma
partida do Mundial não seja disputada no Beira-Rio. A imposição das multas era
uma previsão do TAC em caso de descumprimento das cláusulas. A ação de execução
tramita na 5ª Vara da Justiça Federal.
Conforme o Promotor de Justiça do Torcedor, José Francisco Seabra Mendes Júnior, todos os 19 assentos previstos nos camarotes e área vip não foram instalados, de acordo com vistoria feita no último dia 15. Da mesma forma, no anel superior, havia previsão de espaços em todos os portões de acesso, mas só houve uma criação parcial de vagas. “No último jogo, entre Inter e Vitória, conversei com cadeirantes e eles informaram que tiveram de ser empurrados rampa acima porque os elevadores ainda não estão em funcionamento”, disse o Promotor de Justiça durante coletiva de Imprensa na manhã desta terça-feira na sede do MP gaúcho. Além disso, a sinalização para evacuação de emergência e a adaptação dos sanitários não foram feitas.
Também participou da coletiva o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão,
Júlio Carlos Schwonke de Castro Júnior, que assina a ação pelo MPF. “Desde
março de 2013, a situação é discutida no Ministério Público Estadual, e desde
julho no Ministério Público Federal. Em setembro, os dois órgãos começaram a
negociar em conjunto com o Internacional e esse processo levou um ano de debates
e cerca de 40 reuniões com a diretoria do Clube para o TAC não ser cumprido”,
disse o Procurador. Conforme o Promotor de Justiça do Torcedor, José Francisco Seabra Mendes Júnior, todos os 19 assentos previstos nos camarotes e área vip não foram instalados, de acordo com vistoria feita no último dia 15. Da mesma forma, no anel superior, havia previsão de espaços em todos os portões de acesso, mas só houve uma criação parcial de vagas. “No último jogo, entre Inter e Vitória, conversei com cadeirantes e eles informaram que tiveram de ser empurrados rampa acima porque os elevadores ainda não estão em funcionamento”, disse o Promotor de Justiça durante coletiva de Imprensa na manhã desta terça-feira na sede do MP gaúcho. Além disso, a sinalização para evacuação de emergência e a adaptação dos sanitários não foram feitas.
Conforme a ação, o Inter deve proporcionar, além dos 64 lugares do projeto original de reforma do estádio localizados no anel inferior, no mínimo mais 64 lugares adaptados às pessoas em cadeira de rodas, com boa visibilidade e ao abrigo das intempéries. Caso a demanda se torne muito grande, o Internacional havia se comprometido em aumentar o número de assentos para cadeirantes. Todos os locais adaptados do Estádio deverão contar com o respectivo assento para o acompanhante.
O Sport Club Internacional também não cumpriu o compromisso de dar publicidade da assinatura do documento e suas respectivas obrigações no site oficial do Clube, bem como a cláusula que previa o envio semanal de relatórios sobre o andamento das obras.
MP
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