O clássico Ca-Ju, marcado este sábado, dia 26, no
Centenário, pela primeira rodada da Série 'C' do Brasileiro, desperta
lembranças de quem já atuou no clássico. Um dos personagens é o hoje treinador
Paulo Turra, ex-zagueiro do Caxias.
- Dentre os tantos clássicos que disputei, acredito que o
maior jogo, em muitos aspectos, aconteceu em 2000, no primeiro turno do
Gauchão. Duvido que tenho havido, na história, um clássico com maior público. O
Jaconi estava lotado. A dupla tinha dois grandes times. Vencemos por 1 a 0, gol
do Maurício - lembra Turra, que, com o Caxias, acabaria campeão estadual
naquele ano.
Sobre o clássico deste dia 26, Turra afirma que não
existe favorito em Ca-Ju. Ele projeta boas campanhas de ambos os clubes na
Série 'C'.
- A dupla Ca-Ju tem uma pequena vantagem em relação aos
outros do grupo por ter mantido uma base. Aliado aos poucos reforços
contratados, podem tirar vantagem na primeira parte do campeonato - afirma.
O volante Camazzola, 31 anos, que pretende voltar ao
futebol brasileiro após sete anos de Europa, disputou apenas um clássico como
profissional, pelo Juventude. Foi em 2004, pelo Gauchão: 2 a 1 para o Papo, no
Jaconi. Camazzola recorda, também, dos confrontos nas categorias de base.
- Na base, eram jogos bem pegados. Lembro-me de um que
terminou em briga. Lembro-me, também, de um Ca-Ju de juniores que terminou 3 a
3 e eu fiz os três gols - conta o ex-jogador do Ju.
O preparador físico do time sub-20 do Juventude, Túlio
Flores, acompanha a movimentação no clube visando o clássico. E elogia o
técnico Roger Machado.
- O clima no clube é muito bom. A Série 'C' é encarada
com seriedade, com pés no chão, mas o trabalho é feito sempre valorizando as
categorias de base. Roger Machado é fora de série. Acompanhamos alguns
treinamentos dele pois estamos ao lado, no Centro de Treinamentos. Ele dá
treinos atualizados sempre com a experiência que adquiriu enquanto
jogador.
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