Atacante do Toronto fala sobre a classificação dos EUA e da torcida para Julio César

Foto: Divulgação | TRATO - Assessoria​

             A classificação da Seleção dos Estados Unidos para as oitavas de final da Copa do Mundo ressaltou ainda mais o crescimento do futebol no país. Desde o surgimento da Major L Soccer, esse esporte vem atingindo níveis de popularidade e profissionalismo muito grandes em toda a América do Norte. Há alguns anos, atletas de destaque em campeonatos nacionais do mundo inteiro estão migrando para a disputa da MLS.

            No Canadá há cerca de cinco meses, onde atua pelo Toronto FC, o atacante Gilberto, um dos artilheiros do Campeonato Brasileiro do ano passado pela Portuguesa-SP, com 14 gols, destaca a estrutura dos clubes, o crescimento do futebol no continente e a qualificação da competição com a contratação de atletas. Ele salienta que a passagem de fase dos norte-americanos não chega por acaso.

           - Desde que cheguei ao Toronto, pude ver o alto nível em termos de estrutura do clube e das demais equipes. A MLS também mostra isso a atletas e torcedores com sua organização impecável e a incrível competitividade. O times também estão investindo. Temos jogadores como Henry e meus colegas de elenco como o Jermain Defoe, Michael Bradley, da Seleção dos EUA, e o Julio César, titular no gol do Brasil. Isso, nos últimos anos, possibilitou a troca de experiência e o aumento de qualidade nas competições por aqui. Por tudo isso, não é surpresa para ninguém a classificação dos Estados Unidos para as oitavas de final da Copa. O time é forte fisicamente e possui boa técnica. Tenho certeza de que vai longe na competição - enfatizou o atacante.

           Companheiros de clube de Gilberto, Bradley (EUA) e Julio César (Brasil) avançaram às oitavas na maior competição do futebol mundial. Os americanos enfrentarão a Bélgica, já a Seleção Brasileira vai encarar o Chile. Para o camisa 9 do Toronto, ambos poderão seguir em frente no torneio.

           - A Bélgica é uma seleção que cresceu muito no cenário do futebol nos últimos anos. Fez um trabalho de reformulação e está colhendo os frutos agora. Mas os Estados Unidos vêm com muita força e, principalmente, competitividade. Será uma grande partida, mas acredito que o Michael (Bradley) e seus companheiros possam passar para as quartas. Quanto ao Brasil, nem preciso dizer que estou na torcida por todos e, em especial, para o Julio (César), que é uma grande pessoa e um profissional acima de média. Um amigo que fiz no futebol. Se tem alguém que merece é ele, que sempre encarou os desafios de frente - definiu Gilberto.