COPA DE 1954
Que ferrolho é esse?
Foi na Copa do Mundo de 1954, na Suiça, o recorde de gols
em uma mesma partida. O jogo Áustria 7 x 5 Suíça marcou o feito. Somente no
primeiro tempo, o placar já era de 5 x 4 para os austríacos. E isso porque a
seleção suíça era conhecida pelo esquema “ferrolho”, com uma forte retranca e
poucas jogadas ofensivas.
Festival de bola na rede
A Copa do Mundo de 1954, na Suiça, teve a maior média de
gols por partida da história dos Mundiais. Foram 140 em 26 jogos, ou 5,38 por
partida. Boa parte em função da Hungria, que marcou 27 vezes em cinco
confrontos, a maior média de uma seleção ainda hoje: 5,4 por partida.
Bem longe do fair play
Após perder um jogo com muita rivalidade contra a Hungria
por 4 x 2, uma grande briga envolvendo jogadores da Seleção Brasileira,
técnicos, policiais e jornalistas tomou conta do estádio. Um policial imenso,
com mais de 130 quilos, correu para apartar e, no caminho, tomou uma rasteira
do radialista brasileiro Paulo Buarque e caiu estatelado no gramado. A polícia
revidou e jornalistas e dirigentes acabaram se envolvendo na confusão. O
técnico Zezé Moreira viu um homem de terno correndo em direção ao vestiário e
jogou um par de chuteiras que estava em suas mãos. O agredido era o Ministro do
Esporte da Hungria, Gustavo Sebes.
Sem jogo de compadre
O regulamento da primeira fase em 1954 previa a
classificação de duas equipes de cada chave para a segunda fase. No último jogo
do grupo, o Brasil empatava em 1 x 1 com a Iugoslávia, resultado que
qualificava as duas equipes. Os iugoslavos fizeram inúmeros gestos em inglês
tentando explicar que o resultado era suficiente para ambos. Os brasileiros não
entenderam e tentaram, até o último instante, o gol da vitória.
Estreia em seletivas
A primeira vez que o Brasil enfrentou uma eliminatória
para a Copa do Mundo foi em 1954. Nas vezes anteriores, as disputas não foram
necessárias em virtude da desistência dos adversários.
O milagre de travas
Os alemães usavam chuteiras de travas na decisão do
Mundial de 1954 contra a Hungria. A novidade criada por Adolf Adi Dassler,
fundador da Adidas, ajudou os germânicos a derrotarem a então favorita, campeã
olímpica de 1952 e invicta havia 31 partidas. O feito foi ainda mais possível
em função do encharcado gramado de Berna, na Suíça.
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