André Jardine, Bruno Saymon e Cristian de Souza defendem
mais substituições no jogo de futebol
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- O Gol de Ouro deixa as equipes muito retrancadas, com
medo de sofrer o gol. O ideal seria uma prorrogação com mais substituições. A
prorrogação exige muito da parte física. Fica evidente o absurdo de só poder
fazer três substituições - opina Jardine.
E se a Fifa permitisse uma quarta substituição para cada
equipe em caso de prorrogação? O ex-zagueiro, hoje treinador, Bruno Saymon,
é outro que concorda com um número maior de substituições.
- Seria uma ótima idéia, pois a exigência dos atletas
está sendo muito grande. Agora, quanto a acabar com a prorrogação no futebol, é
uma pergunta a ser dividida com os atletas. Particularmente, acredito que seria
muito bom porque evitaria o desgaste. Mas, para quem organiza o espetáculo, a
prorrogação é mais rentável - observa Bruno.
Cristian Souza, técnico do time sub-20 do Figueirense,
estudioso do futebol, não é favorável tão somente à quarta substituição.
- Três alterações é muito pouco, independentemente da
prorrogação. Teria que ser liberado o "entra-e-sai" do jogador, o que
seria fantástico para a qualidade do jogo e o trabalho coletivo. Seria
emocionante, no aspecto da torcida. Mas, reconheço que seria uma mudança
drástica - afirma Cristian.
As substituições, em Copas do Mundo, eram proibidas até
1970, quando a Fifa passou a permitir duas trocas por seleção em cada partida.
A terceira substituição foi implementada na Copa de 1994, mas uma delas era
exclusiva para o goleiro. A terceira troca, sem restrição de posição, passou a
valer na Copa de 1998.
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