segunda-feira, julho 07, 2014

Marcelo Pitol fala o segredo para ser um bom pegador de pênaltis

Foto: Arquivo Pessoal Marcelo Pitol
             O goleiro Marcelo Pitol está entusiasmado com o convite de voltar a defender um dos dois clubes de seu coração, o Aimoré. Capitão do time na conquista do acesso à Segunda Divisão Gaúcha, em 2012, o jogador já teve uma primeira conversa com a direção do clube de São Leopoldo, sua cidade natal. Até aquele encontro, o Aimoré ainda não tinha definido seu treinador, Paulo Porto, eleito por quatro vezes o melhor técnico da Primeira Divisão estadual.
            Marcelo espera poder contribuir, além de suas defesas, com sua experiência. Aos 32 anos de idade, ele tem muito a colaborar com os atletas do clube de onde saiu pela primeira vez aos 14 anos. Ele recebeu outros contatos e espera definir seu futuro em breve. Seu clube mais recente foi o Glória, de Vacaria. 

UM "MONSTRO" NOS PÊNALTIS
           Graças aos 1,92m de altura, Marcelo Pitol defendeu dezenas de pênaltis ao longo da carreira. Mesmo assim, ficou impressionado com a atuação do holandês Krul nas quartas de final da Copa do Mundo. Colocado em campo pelo técnico da Holanda no último minuto da prorrogação, Krul defendeu duas cobranças e esteve bem próximo de alcançar os outros chutes.
          - Ele é um "monstro". Até hoje, é o melhor pegador de pênaltis que vi jogar. Tem uma técnica fora do comum - admite Pitol. 
           E qual é o segredo de um bom pegador de pênalti? 
            - A maioria dos goleiros escolhe o canto. Eu tento esperar até o último momento da batida na bola e ir conforme o movimento do corpo do batedor. As chances melhoram. E tento sempre descontrolar o batedor, dizendo que vou pegar - explica Pitol.
          A melhor lembrança que Marcelo Pitol tem de uma disputa de pênaltis é de 2010. Ele defendia o Ypiranga, de Erechim. O adversário era o Caxias. Valia vaga na semifinal do segundo turno do Campeonato Gaúcho. Pitol defendeu quatro cobranças.
          - Peguei dois chutes do mesmo jogador. Depois da primeira defesa, o juiz mandou voltar. Aí fui no "cara" e disse que pegaria de novo. Falei, ainda, que a torcida do time dele iria querer "pegá-lo" depois. E defendi novamente.
            E se Pitol fosse substituído pouco antes das cobranças de pênaltis, como ocorreu com o holandês Cillessen?
          - Se o jogador fosse bom como o goleiro reserva da Holanda, sairia e depois iria comemorar com o time a vitória, reconhecendo a qualidade do companheiro - garante.

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