Uma nova estátua do índio Xavante já está instalada no Bento Freitas. Um grupo de torcedores se uniu e levantou cerca de R$ 800,00 para fazer duas esculturas do mascote rubro-negro, que até pouco tempo ficava posicionada em cima do antigo placar eletrônico, e teve que ser retirada por motivos de segurança. A primeira imagem foi finalizada nesta sexta-feira, e está posicionada logo na entrada do estádio, pronta para receber a ‘maior e mais fiel’ nos jogos.
Carlos Insaurriaga |
- História
A escolha do Índio Xavante como mascote rubro-negro passa pela rivalidade do GE Brasil com o EC Pelotas. Aconteceu em 1946, no clássico BRA-PEL que decidira o título do Campeonato Citadino daquele ano. O time da Baixada, que jogava fora de casa, foi para o intervalo perdendo por 3 a 1 e com um jogador a menos em campo.
Na volta para a segunda etapa tudo parecia perdido. O técnico Teté, que comandava o Brasil naquele jogo, chegou até ameaçar tirar a equipe de campo. Mas os torcedores rubro-negros não deixaram. Pelo contrário, eles empurraram o time para uma virada histórica. A partida terminou num impressionante 5 a 3, em uma das mais suadas e emocionantes das tantas vitórias que o Brasil já conquistou sobre o rival da avenida.
Após o apito final, a torcida vencedora não se aguentou nas arquibancadas, atropelou o alambrado e invadiu o campo para comemorar. Vendo toda aquela euforia, quase que descontrolada, um dirigente áureo-cerúleo comparou a festa em vermelho e preto ao filme "Invasão dos Xavantes" (em cartaz naquela época), dizendo: "eles foram um bárbaros ao final do jogo, pareciam uns Xavantes". Irreverente que é, a torcida rubro-negro ignorou o tom pejorativo da expressão e adotou a simpática e querida figura do Índio Xavante como mascote do Brasil.
(Fonte Site do Brasil)
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