quinta-feira, maio 31, 2012

São Paulo vence e afunda o Xavante


          Nem Màrcio Coruja, o árbitro, e seu assistente, Cedenir Martins, que náo validou um gol legítimo do São Paulo puderam tirar do torcedor o grito de desafogo após aquela goleada sofrida contra o mesmo Brasil, no Aldo Dapuzzo, por 5 a 0. Ontem, sob 5 mil apaixonados torcedores que empurraram o time à vice-liderança da chave 3, o time conseguiu a segunda vitória consecutiva, de forma dramática, e se isolou na segunda posição, com 8 pontos, dois atrás do União Frederiquense, líder com 10. No domingo, acontece o duelo de líderes no encerramento do turno, em Frederico Westphalen, no noroeste gaúcho.
        Foi um jogo de arrepiar. Com dois tempos distintos, o São Paulo não viu o Brasil passear no primeiro tempo. Tanto, que o time pelotense largou na frente a 17 minutos da etapa inicial, com Jonas aproveitando escanteio da direita e, no primeiro pau, acabaou anrindo o marcador. Perdendo no meio campo e sem opções ofensivas pelos flancos, o técnico Rudi ainda viu o lateral Marciel ser expulso por reclamação.
        O torcedor se desesperava ainda mais, qaundo viu o árbitro e seu assistente não validarem o gol legítimo de Teda, na cabeçada aos 29 minutos. Ainda na primeira etapa, Alex Amado, livre, aos 32, desperdiçou a chance de matar. Na cara do gol, chutou pra fora. Na etapa final, já com Rafael Gaúcho em lugar de Refati, o São Paulo foi ousado e mostrou a força de seu torcedor. Empurrados por milhares de vozes, o time partiu pra cima e, mesmo com um homem a menos, comandou as ações. Tanto, que aos 14 minutos, Robgol (Robert) recebe grande passe de Maicon Sapucaia e coloca no contrapé de Luis Muller, 1 a 1 no marcador.
        O Brasil sentiu o gol e o Sampa se aproveitou. Com o dedo e a estrela do técnico Rudi, que se recuperou taticamente no segundo tempo - e consequentemente com as entradas de Juliano e Jean, o time virou até com certa facilidade: eram jogados 38 minutos, quando Juliano pegou rebote e tentou duas vezes para acertar o ângulo superior esquerdo de Muller. Era o gol da vitória, que ecoou pelas ruas da cidade, em carreata que começou antes do jogo, e não terminou antes desta madrugada.

Jornal Agora

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