Nem Màrcio Coruja, o árbitro, e seu assistente, Cedenir
Martins, que náo validou um gol legítimo do São Paulo puderam tirar do torcedor
o grito de desafogo após aquela goleada sofrida contra o mesmo Brasil, no Aldo
Dapuzzo, por 5 a 0. Ontem, sob 5 mil apaixonados torcedores que empurraram o
time à vice-liderança da chave 3, o time conseguiu a segunda vitória
consecutiva, de forma dramática, e se isolou na segunda posição, com 8 pontos,
dois atrás do União Frederiquense, líder com 10. No domingo, acontece o duelo
de líderes no encerramento do turno, em Frederico Westphalen, no noroeste
gaúcho.
Foi um jogo de arrepiar. Com dois tempos distintos, o São
Paulo não viu o Brasil passear no primeiro tempo. Tanto, que o time pelotense
largou na frente a 17 minutos da etapa inicial, com Jonas aproveitando
escanteio da direita e, no primeiro pau, acabaou anrindo o marcador. Perdendo
no meio campo e sem opções ofensivas pelos flancos, o técnico Rudi ainda viu o
lateral Marciel ser expulso por reclamação.
O torcedor se desesperava ainda mais, qaundo viu o
árbitro e seu assistente não validarem o gol legítimo de Teda, na cabeçada aos
29 minutos. Ainda na primeira etapa, Alex Amado, livre, aos 32, desperdiçou a
chance de matar. Na cara do gol, chutou pra fora. Na etapa final, já com Rafael
Gaúcho em lugar de Refati, o São Paulo foi ousado e mostrou a força de seu
torcedor. Empurrados por milhares de vozes, o time partiu pra cima e, mesmo com
um homem a menos, comandou as ações. Tanto, que aos 14 minutos, Robgol (Robert)
recebe grande passe de Maicon Sapucaia e coloca no contrapé de Luis Muller, 1 a
1 no marcador.
O Brasil sentiu o gol e o Sampa se aproveitou. Com o dedo
e a estrela do técnico Rudi, que se recuperou taticamente no segundo tempo - e
consequentemente com as entradas de Juliano e Jean, o time virou até com certa
facilidade: eram jogados 38 minutos, quando Juliano pegou rebote e tentou duas
vezes para acertar o ângulo superior esquerdo de Muller. Era o gol da vitória,
que ecoou pelas ruas da cidade, em carreata que começou antes do jogo, e não
terminou antes desta madrugada.
Jornal Agora
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