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O jogo vencido
pelo Riopardense neste domingo, por 3 a 2, foi marcado por vários lances
polêmicos, que desagradaram alguns torcedores do São Paulo. O árbitro Marcelo
Cavalheiro Pereira foi confuso em determinadas marcações e provocou o clima
tenso que envolveu o duelo válido pela quinta rodada do primeiro turno da
Divisão de Acesso.
A primeira reclamação foi um pênalti não marcado a favor do Riopardense aos dois minutos de jogo, quando Tiago Matos foi derrubado na área. Logo depois, foi o São Paulo que protestou. Dantas foi expulso de forma direta após falta cometida em Nenesto.
Aylon abriu o placar para o São Paulo aos 12 minutos. Wallace igualou o marcador no primeiro minuto da segunda etapa. Alê Menezes voltou a colocar a equipe visitante em vantagem. Tiago Matos empatou novamente aos 35 minutos. Um pênalti marcado a favor do Riopardense aos 43 minutos, quando o zagueiro Carlão derrubou Douglas, foi muito contestado pelos jogadores do São Paulo. O árbitro não chegou a marcar a infração, mas o assistente Antônio César Domingues Padilha assinalou a penalidade.
A discussão dentro de campo aflorou a revolta de alguns torcedores da equipe de Rio Grande. Pedras foram arremessadas no gramado e a Brigada Militar precisou intervir. O jogo ficou paralisado por 30 minutos. O pênalti foi cobrado aos 81 minutos. Paulo Henrique bateu e Luciano fez a defesa. No rebote, o próprio Paulo Henrique conseguiu colocar a bola na rede.
Com o apito final, cinco torcedores do São Paulo começaram a depredar os banheiros, os vestiários e alambrados do Estádio Amaro Cassep, além de incitar a torcida local. Os membros responsáveis pela ação foram detidos e encaminhados à delegacia de Rio Pardo. Segundo o capitão Fábio Marmitt, da Brigada Militar de Rio Pardo, os próprios torcedores do São Paulo ficaram perplexos com a atitude do grupo violento.
"A BM evacuou o estádio e conteve os torcedores que promoveram o tumulto. Eles foram encaminhados à delegacia, para o registro da ocorrência. Os dois ônibus com torcedores quase deixaram eles aqui [em Rio Pardo]. Nos informaram que eles tinham bebido durante a viagem. Todos foram identificados e terão que comparecer ao Fórum de Rio Pardo, quando forem convocados, para responder pelos crimes de dano ao patrimônio e provocação de tumulto", explicou Marmitt.
O capitão também informou que a Brigada Militar de Santa Cruz do Sul vai receber um relatório sobre os torcedores. O Avenida enfrenta o São Paulo em junho, no segundo turno da competição. "Temos que tomar precauções para que isso não se repita. Estes torcedores deveriam ser banidos dos estádios. Inclusive o presidente da Mancha Rubro-Verde condenou a ação. O Amaro Cassep tinha crianças, mulheres, ou seja, não podemos aceitar estas atitudes violentas neste ambiente", ressaltou Marmitt.
“O que podemos dizer é que, apesar de toda a selvageria protagonizada por integrantes da torcida do São Paulo, felizmente não tivemos nenhum ferido com gravidade, somente alguns torcedores de Rio Pardo com escoriações leves”, disse o presidente do Riopardense, Joni Lisboa da Rocha.
A direção do clube informou que irá representar junto à Federação Gaúcha de Futebol contra os responsáveis pelo episódio. “Não podemos admitir que um evento esportivo com a grandeza do futebol seja manchado por atitudes como a dos torcedores do São Paulo que vieram preparados para criar conflito aqui em Rio Pardo. Isso não pode e não ficará impune, pois os responsáveis serão responsabilizados”, enfatiza Joni Lisboa da Rocha.
*Com colaboração de Marília Nascimento, do Portal Gaz
A primeira reclamação foi um pênalti não marcado a favor do Riopardense aos dois minutos de jogo, quando Tiago Matos foi derrubado na área. Logo depois, foi o São Paulo que protestou. Dantas foi expulso de forma direta após falta cometida em Nenesto.
Aylon abriu o placar para o São Paulo aos 12 minutos. Wallace igualou o marcador no primeiro minuto da segunda etapa. Alê Menezes voltou a colocar a equipe visitante em vantagem. Tiago Matos empatou novamente aos 35 minutos. Um pênalti marcado a favor do Riopardense aos 43 minutos, quando o zagueiro Carlão derrubou Douglas, foi muito contestado pelos jogadores do São Paulo. O árbitro não chegou a marcar a infração, mas o assistente Antônio César Domingues Padilha assinalou a penalidade.
A discussão dentro de campo aflorou a revolta de alguns torcedores da equipe de Rio Grande. Pedras foram arremessadas no gramado e a Brigada Militar precisou intervir. O jogo ficou paralisado por 30 minutos. O pênalti foi cobrado aos 81 minutos. Paulo Henrique bateu e Luciano fez a defesa. No rebote, o próprio Paulo Henrique conseguiu colocar a bola na rede.
Com o apito final, cinco torcedores do São Paulo começaram a depredar os banheiros, os vestiários e alambrados do Estádio Amaro Cassep, além de incitar a torcida local. Os membros responsáveis pela ação foram detidos e encaminhados à delegacia de Rio Pardo. Segundo o capitão Fábio Marmitt, da Brigada Militar de Rio Pardo, os próprios torcedores do São Paulo ficaram perplexos com a atitude do grupo violento.
"A BM evacuou o estádio e conteve os torcedores que promoveram o tumulto. Eles foram encaminhados à delegacia, para o registro da ocorrência. Os dois ônibus com torcedores quase deixaram eles aqui [em Rio Pardo]. Nos informaram que eles tinham bebido durante a viagem. Todos foram identificados e terão que comparecer ao Fórum de Rio Pardo, quando forem convocados, para responder pelos crimes de dano ao patrimônio e provocação de tumulto", explicou Marmitt.
O capitão também informou que a Brigada Militar de Santa Cruz do Sul vai receber um relatório sobre os torcedores. O Avenida enfrenta o São Paulo em junho, no segundo turno da competição. "Temos que tomar precauções para que isso não se repita. Estes torcedores deveriam ser banidos dos estádios. Inclusive o presidente da Mancha Rubro-Verde condenou a ação. O Amaro Cassep tinha crianças, mulheres, ou seja, não podemos aceitar estas atitudes violentas neste ambiente", ressaltou Marmitt.
“O que podemos dizer é que, apesar de toda a selvageria protagonizada por integrantes da torcida do São Paulo, felizmente não tivemos nenhum ferido com gravidade, somente alguns torcedores de Rio Pardo com escoriações leves”, disse o presidente do Riopardense, Joni Lisboa da Rocha.
A direção do clube informou que irá representar junto à Federação Gaúcha de Futebol contra os responsáveis pelo episódio. “Não podemos admitir que um evento esportivo com a grandeza do futebol seja manchado por atitudes como a dos torcedores do São Paulo que vieram preparados para criar conflito aqui em Rio Pardo. Isso não pode e não ficará impune, pois os responsáveis serão responsabilizados”, enfatiza Joni Lisboa da Rocha.
*Com colaboração de Marília Nascimento, do Portal Gaz
Joel Caramez
Um comentário:
Cabe punições ao clube (SP)?
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