quarta-feira, abril 16, 2014

Com sete anos de Europa, volante quer voltar o futebol brasileiro

Foto: Arquivo Pessoal Camazzola | Kokka Sports
             Hoje em dia, nenhum jogador é veterano aos 31 anos de idade. Mas é possível ter vivido muito no futebol. O volante Camazzola tem nome conhecido na Série 'A' do Campeonato Brasileiro. Ele fez 71 jogos na competição pelo Juventude entre 2002 e 2007. Acabou fazendo carreira na Europa. Atuou em quatro países diferentes. Desde meados de 2013, está de volta ao Brasil, ansioso para voltar a jogar por aqui.
           O clube mais recente de Camazzola foi o Cherno More, da Bulgária, onde o atleta sofreu com problemas nos joelhos. Não foi necessária cirurgia. Um tratamento conservador foi suficiente. 
           - Voltei ao Brasil para me tratar de uma lesão. Estou plenamente recuperado. Fiz, durante dois meses, um trabalho específico de reforço muscular. Estou apto a treinar normalmente - diz Camazzola, que não tem empresário. Trata diretamente do seu futuro.
           Profissionalizado no Juventude no início dos anos 2000, Camazzola vivenciou uma época dourada do clube gaúcho. Trabalhou com grandes treinadores como Ricardo Gomes, em 2004, quando o Ju chegou às quartas de final do Brasileirão. Por conta desse resultado, o clube participou da Copa Sul-Americana de 2005. 
           Antes de deixar o Juventude, Camazzola teria suas duas primeiras experiências na Europa. Foi emprestado ao Hearts, da Escócia, para a temporada 2005/2006. Lá, conheceu a força dos gigantes Celtic e Rangers. Acabaria emprestado, em 2007, ao Chateauroux, da França. De 2008 a 2010, após negociação em definitivo, o volante enfrentou o vigoroso futebol da Noruega, pelo Sandefjord. Depois de uma rápida passagem pelo Esportivo, de Bento Gonçalves, em 2010, Camazzola se transferiu para o clube búlgaro, em 2011.
         - No total, foram quase sete anos lá fora. Do que mais pude tirar proveito foi da parte tática, do posicionamento e da velocidade do jogo, coisas que a natureza técnica dos nossos jogadores impede que sejam tão enfatizadas no Brasil. Para os europeus se tornarem mais competitivos, dão muita ênfase ao trabalho diário - afirma Camazzola.

INVICTO CONTRA A DUPLA GRE-NAL
        Quando o Juventude, hoje na Série 'C' do Brasileiro, ainda disputava a elite do Brasileirão, eram mais frequentes os confrontos com a dupla Gre-Nal. Segundo dados do Futpédia, Camazzola não saiu derrotado nessas partidas. Foram seis jogos contra Grêmio e Inter na competição, com três vitórias do Juventude e três empates. Foram duas goleadas pelo Tricolor em pleno Olímpico: 4 a 1, em 2003, e 4 a 2, em 2004.

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