domingo, abril 06, 2014

ESPECIAL: Maracanã, o gigante de 1,2 bilhão


           Depois da reforma para a Copa do Mundo, que consumiu R$ 1,2 bilhão, o Maracanã se modernizou, ganhou conforto, segurança, mas vive uma debandada de espectadores no Estadual – o que se mostra especialmente incômodo para o recordista de público do nosso futebol: 183 mil espectadores no Brasil 1 x 0 Paraguai pelas eliminatórias do Mundial de 1970. Esse gigante na História e nas histórias não corre o risco de se tornar elitista, garante o diretor comercial e de marketing do Maracanã, Marcelo Hargreaves. Ele explica, em O Negócio é Esporte desta segunda, como o estádio, reforçado por novas conveniências, caminha para expandir a vocação ao entretenimento e formar mais gerações de torcedores.   
           Na conversa com os jornalistas Alexandre Carauta e Sérgio Carvalho, o executivo também aponta armas do marketing para mudar comportamentos como ver o jogo em pé nas cadeiras e para explorar o acervo formado por preciosidades não só do futebol, como o memorável show de Sinatra em 1980 e a lavada do vôlei brasileiro sobre a poderosa União Soviética, vista por 90 mil espectadores em 1983. Ex-coordenador do programa de sócio-torcedor da Ambev, ele observa a importância de iniciativas do gênero para o mercado da bola e avalia se a Copa pode contribuir para liberar a venda de bebida alcoólica nos estádios brasileiros, como é feito nas principais arenas esportivas do mundo.

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