Depois da
reforma para a Copa do Mundo, que consumiu R$ 1,2 bilhão, o Maracanã se
modernizou, ganhou conforto, segurança, mas vive uma debandada de espectadores
no Estadual – o que se mostra especialmente incômodo para o recordista de
público do nosso futebol: 183 mil espectadores no Brasil 1 x 0 Paraguai pelas
eliminatórias do Mundial de 1970. Esse gigante na História e nas histórias não
corre o risco de se tornar elitista, garante o diretor comercial e de marketing
do Maracanã, Marcelo Hargreaves. Ele explica, em O Negócio é Esporte desta
segunda, como o estádio, reforçado por novas conveniências, caminha para
expandir a vocação ao entretenimento e formar mais gerações de torcedores.
Na conversa com
os jornalistas Alexandre Carauta e Sérgio Carvalho, o executivo também aponta
armas do marketing para mudar comportamentos como ver o jogo em pé nas cadeiras
e para explorar o acervo formado por preciosidades não só do futebol, como o
memorável show de Sinatra em 1980 e a lavada do vôlei brasileiro sobre a
poderosa União Soviética, vista por 90 mil espectadores em 1983. Ex-coordenador
do programa de sócio-torcedor da Ambev, ele observa a importância de
iniciativas do gênero para o mercado da bola e avalia se a Copa pode contribuir
para liberar a venda de bebida alcoólica nos estádios brasileiros, como é feito
nas principais arenas esportivas do mundo.
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