Foto: Hearts FC |
Kokka Sports | Arquivo
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O volante Camazzola, 31 anos, viveu diferentes tipos de
pré-temporadas e intertemporadas. Ele atuou na Bulgária, na Escócia, na França
e na Noruega. Quando defendeu o escocês Hearts, em 2005, pôde sentir algo que é
comum nos países britânicos: a total ausência de folga no meio da temporada,
mesmo nas datas mais celebradas.
- Tivemos jogos em 24 de Dezembro e Primeiro de Janeiro -
lembra.
Na França, onde defendeu o Chateauroux entre 2006 e 2007,
o calendário regula com os dos principais campeonatos europeus. Na Bulgária,
onde defendeu o Chernomore Varna entre 2011 e 2013, são duas férias por ano, em
Junho e em Dezembro. A maior parada que Camazzola testemunhou foi na gelada
Noruega. Por lá, entre 2008 e 2010, ele defendeu o Sandefjord.
- Dos países em que joguei, a Noruega tem a maior
pré-temporada, de quase três meses. Lá, o campeonato vai de Março a Novembro -
conta.
Ainda sobre a Noruega, chamou a atenção de Camazzola que
algumas equipes continuavam treinando mesmo após o fim da temporada.
- Terminado o campeonato, em Novembro, para voltar só em
Março, treinavam ainda até o fim do mês.
Camazzola, que disputou algumas edições da Série 'A' do
Brasileirão pelo Juventude, até 2007, está de volta ao Brasil desde meados do
ano passado, quando decidiu retornar para se recuperar de problemas nos
joelhos. Ele pretende retornar ao futebol brasileiro.
JUVENTUDE
De volta ao Brasil, Camazzola tem podido acompanhar o
Juventude, clube onde se profissionalizou. A equipe treinada pelo ex-jogador do
Grêmio, Roger Machado, está invicta na Série 'C' do Brasileiro, em segundo
lugar do grupo 'B'.
- O Roger está conseguindo fazer os jogadores entenderem
a maneira que ele gosta que atuem. A equipe tem jogadores de qualidade e o
torcedor pode acreditar. Mas acho que, nesta parada, seria interessante a
chegada de atletas para acrescentarem qualidade e experiência. As coisas podem
ficar difíceis se, à medida que que a competição vai afunilando, você não tem
um bom plantel, com jogadores que saibam administrar o bom momento da equipe -
acredita Camazzola.
Um comentário:
Não precisa olhar pra tão longe. Os clubes que jogaram o gauchão, tirando as duplas de Porto Alegre e Caxias, todos têm uma parada bem maior do que a dos da grife. E é aqui nos nossos espaços. E não tem nada, absolutamente nada, que justifique, a não ser a incompetência e má-vontade.
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