Divulgação Inter |
Com o objetivo de tornar o Beira-Rio ainda mais
democrático e capacitado a oferecer o melhor atendimento possível aos seus
associados, o Internacional instituiu, desde o mês de abril passado, a
diretoria de acessibilidade. O novo setor passa a operar juntamente com a
vice-presidência de administração, sob o comando do professor Humberto Lippo,
especialista na área.
Dentre as premissas da nova diretoria, existe a ideia de
criar uma política de acessibilidade que se faça presente na cultura da
instituição, objetivando torná-la uma diretriz básica de ações em todas as
áreas. Será realizado um trabalho de capacitação junto aos funcionários para
uma correta abordagem às pessoas com deficiência. Além disso, o setor irá
assessorar o Clube quanto às questões de instalações físicas voltadas para
atender os diferentes tipos de pessoas.
Especialista à frente
Para conduzir todo o processo com magnitude, se mostrou
necessário convocar alguém com experiência no assunto. Professor em sociologia
e acessibilidade na Ulbra e especialista em docência no ensino superior,
Humberto Lippo Pinheiro, 55 anos, foi designado para o cargo não apenas por ser
cadeirante e vivenciar essa condição no dia a dia, como também por ter longa
vivência na área.
No currículo, soma diversas experiências nesta temática.
Somente na prefeitura de Porto Alegre, trabalhou como assessor de políticas
para pessoas com deficiência e como coordenador de direitos humanos. Também foi
diretor-presidente da FADERS no governo estadual e secretário nacional dos direitos
da pessoa com deficiência, cargo ligado ao gabinete da presidência da
república.
Acessibilidade para todos
Segundo o diretor, os benefícios da acessibilidade
atingem todas as pessoas, com e sem deficiência, desde crianças até idosos.
Também se incluem, por exemplo, assentos adaptados para obesos e até o
posicionamento dos deficientes visuais no estádio, que devem ter a mesma
orientação dos radialistas. “Acessibilidade é reconhecer politicamente as
diferenças. Reconhecer que as pessoas são diferentes, não são iguais, e essas
diferenças tem que estar contempladas nos procedimentos, nos espaços, etc. Para
uma pessoa de um metro e meio de altura ou dois metros, pesando 50 ou 150
quilos, ela tem que ter a mesma possibilidade da acessar espaços e serviços que
as demais pessoas”, explica Lippo
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