Jeitinho uruguaio
O estádio Centenário,
principal palco da Copa de 1930, no Uruguai, ficou totalmente pronto somente
após a abertura do torneio e ainda teve que ter a capacidade reduzida de 102
mil pessoas para 70 mil. Os primeiros jogos foram disputados nos dois outros
estádios: Poncitos (capacidade de 8 mil pessoas) e Parque Central ( para 15 mil pessoas).
Seleção real
Hoje quem convoca os seus jogadores é o treinador, mas nem sempre foi
assim. O rei da Romênia Carol III foi responsável por selecionar, pessoalmente,
os jogadores que iriam disputar a Copa do Mundo de 1930 no Uruguai. Ele ainda
conseguiu uma licença remunerada aos funcionários de empresas inglesas, que
estavam sendo pressionados para não aceitarem a convocação.
Saiu do papel
26 de maio de 1928 foi o dia decisivo para tirar a Copa do Mundo do
papel. No Congresso da FIFA, em Amsterdã, na Holanda, Jules Rimet formalizou a
competição, aberta a todos os filiados da entidade máxima do futebol. A
proposta foi aceita por 23 votos a favor e 3 contra. Em setembro do mesmo ano,
na Suíça, ficou decidido que o Mundial seria realizado de 4 em 4 anos, nos anos
pares entre as Olimpíadas, a partir de 1930.
Esboço de expulsão
A primeira expulsão em Copa do
Mundo foi do peruano Galindo, na partida contra a Romênia, na Copa de 30, no
Uruguai. Aos 10 minutos do segundo tempo, o árbitro chileno Albert Walken tomou
a decisão de expulsar o atleta, apesar de não haver cartão vermelho na época –
criado somente em 1968. Na partida
seguinte, Galindo atuou normalmente diante do Uruguai.
Dupla jornada
E teve gente que acabou de treinador e de juiz de futebol na Copa de
1930 no Uruguai. O boliviano Ulises Saucedo era o técnico da seleção da Bolivia
na Copa de 30, mas também foi o árbitro da partida entre Argentina 6 x 3
México.
Fora da forma
O chileno Carlos Vidal foi o primeiro jogador a perder um pênalti em
uma Copa do Mundo, aos 35 minutos da partida contra a França, válida pela
primeira fase do Mundial de 1930. Mas, no fim das contas, os chilenos venceram
o jogo por 1 x 0.
A culpa é do
árbitro
A tabela original da Copa do Mundo de 1930 não previa a disputa do
terceiro lugar, mas a ideia foi sugerida pelo comitê organizador durante a
disputa. No entanto, a Iugoslávia, uma das semifinalistas, não quis enfrentar
os Estados Unidos, o outro semifinalista, pois estava irritada com o árbitro
brasileiro Gilberto de Almeida Rego, que havia apitado a derrota dos europeus
por 6 x 1 para o Uruguai. Na ocasião, um gol iugoslavo foi anulado e dois
tentos dos anfitriões foram validados, supostamente, de maneira irregular.
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