terça-feira, setembro 09, 2014

Congresso Internacional apontou para urgente reestruturação no futebol brasileiro

Foto: Divulgação
 Kokka Sports
             O gerente executivo Marcelo Duarte, ex-preparador físico gaúcho com passagens por importantes equipes do RS entre elas o Juventude, participou do III Congresso Internacional de Futebol, encerrado na última sexta-feira, 5, em Porto Alegre/RS. Entre os palestrantes estiveram Gerardo Pelusso, ex-técnico de Nacional/URU, Olímpia/PAR; Everton/ING e seleção paraguaia; Paulo Autuori, bicampeão da Libertadores e campeão mundial de clubes; Gilberto Silva, pentacampeão pela Seleção Brasileira; e João Paulo Medina, ex-diretor do Internacional/RS, fundador da Universidade do Futebol.
           Além dos aspectos técnicos, táticos e físicos, comumente presentes em fóruns e congressos da modalidade, o evento tratou, também, de outros aspectos como o Direito Esportivo, Lei do Passe, Fair Play Financeiro, Calendário do Futebol Nacional, Gestão Esportiva e de troca de experiências internacionais com cases do Uruguai e Dinamarca. No entanto, a partir do atualmente momento de reestruturação do futebol brasileiro em decorrência da má participação na última Copa do Mundo, alguns assuntos mereceram uma discussão mais aprofundada. O agora gerente executivo Marcelo Duarte, aborda alguns deles:

DEFASAGEM TÉCNICO-TÁTICA
          - Foi o 1º evento no ano com a real vontade de todos os participantes de discutirem os problemas do futebol Brasileiro. Chegamos à conclusão de que estamos defasados nos aspectos técnicos e táticos. No entanto, é consensual que a crise do futebol brasileiro não passa única e exclusivamente pelos treinadores. É necessária uma reestruturação geral que não se faz de uma hora para outra. Os resultados não vem de forma tão rápida como se imagina.

PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS SEGMENTOS
- Fica difícil mudar o atual cenário sem a presença de diretores de clubes em eventos deste porte. Não quero pensar que agonia do futebol brasileiro seja bom para eles, mas a falta de interesse preocupa.

MUDANÇA DE CONCEITOS
- De tudo que foi visto, desde os problemas de calendário, dificuldade dos clubes menores, crises dos campeonatos regionais, falta de profissionalização, fica claro que o futebol brasileiro precisa rever seus métodos de trabalho, sua escola, sua forma de atuar em clubes desde a base ao profissional. Se nada for feito estamos a passos largos para o fundo do poço.
                        
PROFISSIONALIZAÇÃO NA GESTÃO
- A necessidade da profissionalização do futebol nacional é fundamental. Ver o esporte como business, como entretenimento, é fundamental para atrair mais receita e público para os clubes. Gestão amadora não possuiu mais espaço num mercado que cresce assustadoramente em todos os cantos do mundo, mas perde espaço no cenário nacional.

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