segunda-feira, maio 14, 2012

Um raio “X” dos adversários da dupla BA-GUA na 3ª Divisão



        Localizados na chave B, Bagé e Guarany terão pela frente na fase inicial três oponentes que retornam esta temporada ao futebol profissional, além do TAC, clube de Três Passos, divisa com Santa Catarina.
Com cerca de 75 dias para o começo da competição, os representantes bajeenses encontram-se à frente dos demais integrantes do chaveamento no processo de formação da equipe e estruturação para o segundo semestre. A reportagem do Jornal MINUANO, do jornalista Marcel Nunes, revela nesta edição a preparação de cada um dos adversários, os investimentos projetados para o campeonato e as peculiaridades de cada um deles. 


>>> Uruguaiana não confirma participação
        Prestes a completar um centenário de vida, dia 19 de maio, o Esporte Clube Uruguaiana ainda trabalha nos bastidores para colocar uma equipe em campo a partir de agosto. Com pendências financeiras na CBF, a direção recebeu de Francisco Novelletto um prazo até o dia 30 de maio para confirmar presença no campeonato.
       Há duas temporadas na presidência do clube, Grimaldo Pinto Vera, manifesta a intenção de retomar as atividades profissionais, porém, não garante presença no Estadual. “Sem futebol profissional desde 2005, perdemos uma safra inteira de jogadores. Estamos loucos para jogar e buscando regularizar o Uruguaiana”, destaca.
       Caso a instituição arque com a dívida, o investimento para o futebol deverá centralizar-se no próprio município. Com um Campeonato Amador muito forte, onde atuam atletas como Cleiton, do Pelotas, e Belmonte, ex-Guarany, poucas peças chegariam do restante do Estado. “Ainda não projetamos o elenco. Mas é provável que apenas a comissão técnica, o goleiro e o centroavante sejam de fora da cidade” programa.
       No primeiro semestre o clube disputou o Campeonato Gaúcho de Juniores, porém, poucos valores deverão ser reaproveitados. Na primeira fase foram oito jogos, com seis derrotas, um empate e apenas uma vitória.


>>> Clássico Ta-Tu
        A melhor notícia da definição dos grupos para Três Passos e Tupi de Crissiumal foi à reedição do clássico Ta-Tu. Distantes cerca de 550 quilômetros da Rainha da Fronteira, os clubes vivem realidades opostas, no entanto, compartilham do sonho de surpreenderem na competição.
       Rebaixado juntamente com a dupla Ba-Gua em 2011, o TAC procura esquecer dos erros do passado para reviver bons momentos. Presidido por Gerson da Cruz, o terceiro jalde-negro da chave promete investir pesado em busca das primeiras colocações. De acordo com o diretor de futebol Fabiano Rodrigues, 37 anos, a folha mensal deverá girar em aproximadamente R$ 40 mil. “Erramos muito no ano passado, desde a escolha da comissão técnica. Vamos tomar pé e começar a projetar a equipe esta semana”.
       Distante 20 quilômetros de Três Passos, o Tupi tem como mandatário, desde abril, Fabrício Cabanarro, de apenas 29 anos. Ex-preparador, o presidente trabalha na mescla de idades para a formação de um elenco competitivo. “Vamos utilizar as oito fichas amadoras, mas teremos jogadores e treinador de respaldo no Estado. Nossa folha não vai ultrapassar R$ 15 mil”, detalha.
     De olho no trabalho de marketing desenvolvido pelo Guarany, desde a contratação de Adriano Gabiru, o Tupi trabalha na contratação de uma peça de renome estadual. “Queremos trazer um atleta de menos impacto que o Gabiru, porém que possamos explora-lo com estratégias de marketing”, explica.


>>> São Borja vai apostar na gurizada
        Classificado a segunda fase do Campeonato Gaúcho de Juniores e Copa Federação Gaúcha de Futebol Juvenil, a Associação Esportiva São Borja (AESB) aposta na força da juventude. Caçula da chave, o clube fundado em 2009 é comandado por um grupo de ex-jogadores do município. O presidente Gilberto Alvarez tem uma passagem de oito anos no Grêmio, o vice, é o deputado estadual Cassiá Carpes (PTB).
A expectativa da agremiação é anunciar até o fim do mês a comissão técnica e uma parcela dos jogadores. Com uma folha de R$ 15 mil, o time comandará suas partidas no estádio municipal Vicente Goulart, o sexto maior do Rio Grande do Sul, com capacidade aproximada de 15 mil espectadores. “Os recursos são escassos e os gastos muito elevados. Ainda assim, nosso objetivo é subir no primeiro ano para a Série A-2”, garante Alvarez.

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