Assim como tarde de domingo é sinônimo de futebol,
Bra-Pel está virando sinônimo de conquista Xavante. Há quase dez anos o
rubro-negro não perde um clássico. E na partida válida pela 11ª rodada da
primeira fase da Copa Hélio Dourado não foi diferente. Um jogo que começou sem
muitas emoções, mas que foi transformado por uma pintura de Marcos Paraná.
Autor do gol que definiu o placar e a cor da festa no estádio Bento Freitas.
Mais uma vitória. Mais três pontos somados no Grupo B, e agora o Brasil já é o
segundo colocado com 17 pontos ganhos, mesmo número que o líder 14 de Julho,
que possui uma vitória a mais. Os comandados do técnico Rogério Zimmermann
entram em campo novamente na próxima quarta (26), em Camaquã, quando enfrentam
o Guarany a partir das 15h no estádio Silvio Luiz.
O
JOGO
Teve muito mais marcação do que conclusão no início do
clássico. Com os jogadores cautelosos e os esquemas táticos precavidos, demorou
um pouco até que começasse a se desenrolar o emaranhado de faltas e chutões que
truncou a partida no meio de campo.
O Xavante até levou perigo em um chute de Márcio Jonatan,
de fora da área, aos 15 minutos. Mais foi só na marca dos 32 minutos que o time
da Baixada conseguiu incendiar a massa rubro-negra nas arquibancadas. Em
cobrança de falta frontal, Moisés alçou na área, a bola passou por cima de todo
mundo e o goleiro Bruno Hepp jogou pela linha de fundo, em uma defesa de muito
reflexo.
No tiro de canto teve mais pressão. Novamente o camisa um
do Pelotas salvou no último segundo, e no rebote quase que saiu o gol. Era o
melhor momento do Brasil, e a equipe não deixou cair o ritmo, foi para cima,
arriscou. Só que não teve jeito de balançar as redes antes do intervalo.
Aos menos o vermelho e preto não perdeu o pique no
vestiário, e voltou para o segundo tempo na mesma batida. Logo no primeiro
ataque chegou perto de mexer no marcador, através de Márcio Jonatan, chutando
cruzado. Na sequência, Moisés foi lançado em contrataque rápido, partiu em
disparada e foi derrubado quase na linha da grande área. Não foi marcado
pênalti, mas a falta resultou no segundo cartão amarelo (e a expulsão) para o
volante do áureo cerúleo Willian Paulista, e o rubro-negro ficou com um homem a
mais no gramado.
A vantagem numérica em seguida se transformou em pressão
e, depois, em gol. Ou melhor, em golaço. Moisés iniciou a jogada pela esquerda,
chamou a marcação e rolou para Marcos Paraná. O meia-atacante do Brasil pegou
de primeira, um lindo arremate, e acertou uma bomba no ângulo. 1 a 0 na
Baixada.
Com a vitória parcial, a “Maior e Mais Fiel” não parou
mais de cantar, o Xavante se sentiu ainda mais em casa e se soltou de vez. Aos
28 minutos, Jonas aproveitou uma cobrança de escanteio, subiu soberano na área
azul e ouro e não marcou por questão de centímetros. Em seguida, Leandro Leite
fuzilou de longe e também assustou o arqueiro do Lobão. Era um verdadeiro
bombardeio. Logo, Éder Silva recebeu na diagonal e chutou cruzado, o goleiro
Bruno defendeu com dificuldade, mandando pra escanteio. Apesar da blitz, o
segundo gol não saiu, mas a festa já estava armada e, mais uma vez, pintada de
vermelho e preto no maior clássico do interior gaúcho.
Com a vitória, o Brasil subiu para a segunda colocação do
Grupo B da Copa Hélio Dourado com 17 pontos ganhos, mesmo número que o líder 14
de Julho, que possui uma vitória a mais. O próximo desafio rubro-negro na
Copinha está marcado para quarta (26), em Camaquã, diante do Guarany a partir
das 15h no estádio Silvio Luiz.
Assessoria de Imprensa
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