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No dia 14 de
Maio deste ano, o Estância Velha jogava contra o Grêmio Bagé, fora de casa. Um
torcedor local chamou, com insistência, o técnico visitante de
"macaco". Bruno Saymon lamenta, até hoje, que a polícia não tenha se
empenhado em prender o agressor.
"Foi
apenas um torcedor que me ofendeu. Quando o identifiquei, ele fugiu. Só não fiz
o Boletim de Ocorrência porque o policial disse que deveria ter sido feito
durante a partida. Achei essa declaração, no mínimo, estranha. Pedi para que,
pelo menos, constasse em súmula, o que não aconteceu", relembra Bruno Saymon.
Nem no Exterior
Bruno Saymon havia sofrido injúrias raciais. Quando ainda era jogador - atuou
como zagueiro -, atuou na Universidad de Chile e não teve nenhum problema nesse
sentido.
Para o
treinador, hoje sem clube, não há como coibir atos de racismo no futebol sem
punir as duas partes: o clube e o torcedor.
"Creio
que medidas têm que ser tomadas. Tanto o clube quanto os torcedores têm que ser
punidos. Não podemos mais aceitar esse tipo de manifestação."
Um comentário:
Infelizmente essas coisas acontecem no futebol e na vida.O racismo deve ser combatido sempre,inclusive nos campos de futebol,mas penalizar um clube por atos de um torcedor e como penalizar um quarteirão por atos de um morador dele.Estamos querendo resolver problemas seculares,como violência e racismo através somente do futebol,onde deveríamos usar esse esporte como ajuda não como parte exclusiva.
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