O Xavante perdeu a chance de acabar o primeiro turno na
liderança. Para isso era preciso vencer, e o time de Rogério Zimmermann só
empatou em casa com o Riograndense-SM. O placar foi 1×1. Fabiano Eller fez
o gol do Brasil, aos dez minutos do segundo tempo. O Riograndense empatou aos
trinta e um, com o baixinho Giovane, desviando de cabeça. Com o empate, o
Brasil é terceiro colocado, com os mesmo 10 pontos do São Paulo. A vantagem
rubro-negra é o saldo de gols: 5 à 1.
A partida que teve público reduzido, não teve um bom
primeiro tempo no aspecto técnico. O Riograndense veio com uma proposta de
contra-ataque, então pouco atacou na primeira etapa, dando todo o domínio da
primeira etapa para o Brasil. Mas o domínio Xavante era improdutivo. Mesmo com
dois meias, o Brasil abusava do balões e das bolas esticadas. Apenas no final
da primeira etapa que chances mais consistentes apareceram, inclusive a mais
clara, com Matão, que obrigou Guilherme Costella a fazer bela defesa. Os
vistantes chegavam pouco, e quando chegavam, era sempre através de jogadas
arquitetadas pelo camisa 10, Chiquinho. Ao término da primeira etapa, o técnico
do Brasil, Rogério Zimmermann, queria um pouco mais de calma na hora de
preparar as jogadas: “Tá bem… são pequenos erros para corrigir. Mas temos de
ter calma quando começarmos as jogadas. Tem bastante gente na frente, é só
caprichar.” – explicou o comandante rubro-negro.
Na segunda parte, com o Riograndense querendo jogo, os
espaços apareceram mais, então a qualidade do grupo de jogadores do Brasil
começou a ser mostrada na prática. E Marcos Paraná aparecia como principal
expoente técnico do time da Baixada, começando todas as jogadas de ataque do
Brasil. E em um cruzamento dele, Matão desviou e Costella tirou para escanteio.
Na cobrança, Paraná cobrou fechado, o goleiro do Riograndense falhou, e Fabiano
Eller, marcou seu primeiro gol com a camiseta do Brasil. Mas os vistantes não
sentiram o baque. Tocavam a bola e chegavam com qualidade, principalmente pelo
lado direito, com Edu Silva e Adriano Paulista, assustando o aniversariante do
dia, Luiz Muller.
E a segunda etapa seguia equilibrada, até que Círio Quadros,
que já havia colocado Junior no lugar de Thiago Duarte, promoveu mudança dupla:
sacou Grégori e Adriano Paulista e promoveu a entrada de Ricardo e Giovane.
Logo após a mexida, após cobrança curta de escanteio, a zaga do Brasil parou, e
o baixinho Giovane, que acabara de entrar, desvia para dentro do gol e igualava
o marcador. E entre tantos cartões distribuídos por Paulo Gutiérrez, ele acabou
dando dois para Tosta, lateral do Riograndense, e o time do centro do estado
ficava com um menos em
campo. Círio Quadros , mudou o posicionamento de seu time,
segurando heróicamente o Brasil, que ainda teve boas chances, com Marcos
Paraná, Matão e Éder Silva. O árbitro Paulo Gutierrez ainda expulsaria mais
dois atletas: Tiago Saletti, do Brasil, e Ricardo, do Riograndense. A origem do
lance se deu, quando em uma disputa de bola, Saletti caiu e pisou
propositalmente no pescoço de Ricardo. Quando os dois levantaram-se, Ricardo
agrediu o lateral do Brasil, e corretamente, os dois foram para o chuveiro mais
cedo. Depois disso, o Brasil ainda teve a chance do jogo, com Márcio Jonathan,
que roubou a bola de Da Silva, e cara à cara com Costella, chutou por cima,
perdendo a chance de definir o jogo. E o placar ficou nisso, Brasil 1×1
Riograndense.
Pós jogo, em entrevista, o goleiro Luiz Muller, lamentou a
má sorte do Brasil: “Foi um jogo complicado. Mas acredito que nós tivemos mais
volume de jogo para vencer a partida. É uma pena, mas vamos trabalhar e buscar
a vitória na próxima partida, já pelo returno, para se Deus quiser, acabarmos
esta primeira fase nas primeiras colocações da chave.”
O Brasil volta à campo na próxima quarta-feira, quando
recebe o 14 de Julho, no Bento Freitas.
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