A ideia da direção do Aimoré é construir seu novo estádio no
segundo semestre de 2014, logo após o Gauchão. O presidente Felipe Becker já
adiantou que o objetivo é mudar de endereço, deixando o bairro Cristo Rei (foto
Tiago da Rosa) e retornando ao Rio dos Sinos. Bairro, aliás, em que o
clube foi fundado em 1936. O local exato ainda é mantido em segredo. Enquanto
o índio sonha com sua arena zero quilômetro para a disputa da Série A1 do
futebol gaúcho no próximo ano, o velho João Corrêa da Silveira terá que passar
por mais reformas. Ontem, Becker afirmou que o custo dessas melhorias deve
chegar a quase R$ 50 mil. Ele calcula isso somando melhorias no gramado,
alambrados, vestiários e principalmente cabines de imprensa. “Já conversei com
o Novelletto (Franscico Neto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol) sobre
isso. Expliquei para ele da arena nova que iremos construir em 2014. Eles são
parceiros nisso. Portanto não seria viável um investimento muito alto no Cristo
Rei agora. A ideia é fazer uma meia-sola (pequenas melhorias)”, explicou.
Campo preocupa
O custo mais alto deve ser mesmo o campo de jogo. Chegou a
se cogitar um gramado novo. O investimento ultrapassaria os R$ 50 mil. Também
foram cogitadas outras possibilidades, como, por exemplo, o reaproveitamento do
gramado do Estádio Olímpico, casa do Grêmio. Em setembro, o presidente Becker
enviou um ofício ao presidente do Grêmio, Fábio Koff, sobre isso, porém, até
agora, Becker não obteve nenhuma resposta se poderia contar com o gramado do
velho casarão. O presidente índio ainda não sabe qual o valor que precisará
investir no seu gramado, mas sabe que precisa melhor muito em relação a hoje.
As reformas estão previstas para iniciar na próxima semana, mesmo com o clube
disputando a Copa Metropolitana. “Devemos iniciar pelas cabines de imprensa e
alambrados. Assim que terminar a competição, passamos para o campo e os
vestiários”, listou.
Cabines de imprensa
Na sexta-feira, o clube aimoresista recebeu a visita da
empresa responsável por televisionar os jogos do Gauchão. Conforme o gerente
administrativo do Aimoré, Paulo Cini Júnior, que acompanhou a vistoria nas
cabines de imprensa, o clube terá que reformar algumas cabines do pavilhão
social. Das oito cabines de imprensa, três serão usadas pelas TVs. “Foi uma
vistoria preliminar. O pessoal fez um levamento do que precisarão para
transmitir os jogos. Entre os itens, está derrubar a parede das cabines 5 e 6,
para facilitar o deslocamento das câmeras de transmissão”, comentou Júnior. A
lista inclui revisão geral em todo o sistema de iluminação do Estádio João
Corrêa da Silveira, atualização da parte técnica e posicionamento das
luminárias em relação ao gramado. Outro pedido feito pela empresa é colocação
de andaimes para posicionar cinegrafistas que ficam acompanhando a linha de
impedimento dos dois lados do campo. A direção índia ainda não orçou o custo
que terá com essas reformas, mas, segundo Júnior, deve ultrapassar R$ 3 mil. No
próximo mês, o clube deve receber a vistoria do Corpo de Bombeiros e da Brigada
Militar.
Palinha.com.br
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