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A derrota para o Pelotas na Sul Fronteira, 5 a 0, no estádio Pedra Moura,
foi a gota d'agua. A goleada evidenciou a desmotivação de um plantel que havia
sido eliminado precocemente em dois turnos do Estadual. "Os resultados
deixaram muito a desejar, mas recentemente passaram treinadores como Lemos,
Tiago Nunes, Edson Machado e nenhum teve sucesso. É preciso renovar. Futebol é
comprometimento", avalia.
Se há muito que lamentar também há o que comemorar. O
aproveitamento de 12 jogadores abaixo de 23 anos é valorizado, principalmente,
no planejamento para a Segundona de 2014. Na opinião do treinador não é dos
jovens a maior parcela pelo insucesso. "A gurizada foi bem. Não posso
exigir, por exemplo, que o Tainã resolva. Faltou algo a mais daqueles
contratados para decidir", observa.
Um daqueles que chegaram com a missão de elevar o status da
equipe foi o atacante Michel Lugo. A saída do atleta para o futebol de Hong
Kong após duas rodadas na Série B foi um agravante. "A saída do Michel
desestruturou o time e não teve peça de reposição. Era um atleta para fazer a
diferença, que finalizava, tabelava, chamava o jogo para si".
As derrotas, entretanto, não são argumentadas somente por
questões dentro de campo. A dificuldade na formação do departamento de futebol
inviabilizou a presença de dirigentes no dia a dia de treinamentos. O elo entre
comissão técnica/jogadores e presidência foi prejudicado. "Os clubes hoje
adotam a figura do diretor executivo. Ele vive o dia a dia, impede uma série de
desgastes. Futebol também se ganha fora de campo".
Proposta Xavante
Em uma das partidas na Princesa do Sul, um integrante da
direção administrativa do Brasil manifestou o interesse em contar com Badico.
Além de coordenar o departamento de futebol, o profissional teria uma função na
comissão técnica de Rogério Zimmermann. "Antes de definir qualquer coisa
vou conversar com o Marco Aurélio. Tenho interesse, mas a minha ligação com o
Bagé é muito forte".
Marcel Nunes - Jornal Minuano
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