É o uso de substâncias naturais ou sintéticas visando a melhora do desempenho dos atletas em competições. Este objetivo é ilícito e por isso são feitos testes de doping durante competições.
Existem relatos
que o ópio, um látex obtido pelo corte dos bulbos da Papoula somniferum era
conhecido pelos sumérios no ano 3000 a.C.
Nos jogos
olímpicos da Antiguidade, em 800 antes de Cristo, os atletas bebiam chás de
diversas ervas e usavam óleos e cogumelos para melhorar do seu desempenho. Já
no século 19 se tornou popular entre os atletas uma bebida chamada “Vin
Mariani”, à base de folhas de cocaína, que levava o nome do alquimista que a
produzia.
Os primeiros Jogos da Era Moderna, organizados pelo barão de Coubertin, em Atenas, em 1896, marcaram o aparecimento das “bolinhas”, esferas contendo diversas substâncias estimulantes como cocaína, efedrina e estriquinina. Daí o termo “usar bola” como sinônimo de dopar-se.
No período inicial do século 20, as Olimpíadas eram momentos de celebração e esporte. O espírito olímpico prevalecia e o uso do doping era eventual, pois os atletas competiam pelo prazer da superação individual.
A Olimpíada de Berlim, em 1936, marca o início da utilização política dos jogos. A fantasia de supremacia hitlerista, fragorosamente derrotada por Jesse Owens, mudou o espírito das competições para sempre.
A Segunda Guerra Mundial traz do front a pesquisa de substâncias que mantinham soldados acordados por mais tempo e aumentavam sua resistência ao cansaço. Com a necessidade de recuperação dos prisioneiros desnutridos dos campos de concentração, aperfeiçoamos o uso dos hormônios anabolizantes.
Seja por motivos políticos ou financeiros, o doping passou a ser utilizado de forma cada vez mais “científica”. Agora, o que vale é a vitória a qualquer preço. E esse preço foi cobrado de forma dolorosa nos jogos de 1960 e de 1964, com a morte de dois atletas por uso excessivo de substâncias estimulantes e hormônios.
A partir daí, o Comitê Olímpico Internacional criou uma comissão médica que passou a atuar nas Olimpíadas, começando pela do México, em 1968.
Os primeiros Jogos da Era Moderna, organizados pelo barão de Coubertin, em Atenas, em 1896, marcaram o aparecimento das “bolinhas”, esferas contendo diversas substâncias estimulantes como cocaína, efedrina e estriquinina. Daí o termo “usar bola” como sinônimo de dopar-se.
No período inicial do século 20, as Olimpíadas eram momentos de celebração e esporte. O espírito olímpico prevalecia e o uso do doping era eventual, pois os atletas competiam pelo prazer da superação individual.
A Olimpíada de Berlim, em 1936, marca o início da utilização política dos jogos. A fantasia de supremacia hitlerista, fragorosamente derrotada por Jesse Owens, mudou o espírito das competições para sempre.
A Segunda Guerra Mundial traz do front a pesquisa de substâncias que mantinham soldados acordados por mais tempo e aumentavam sua resistência ao cansaço. Com a necessidade de recuperação dos prisioneiros desnutridos dos campos de concentração, aperfeiçoamos o uso dos hormônios anabolizantes.
Seja por motivos políticos ou financeiros, o doping passou a ser utilizado de forma cada vez mais “científica”. Agora, o que vale é a vitória a qualquer preço. E esse preço foi cobrado de forma dolorosa nos jogos de 1960 e de 1964, com a morte de dois atletas por uso excessivo de substâncias estimulantes e hormônios.
A partir daí, o Comitê Olímpico Internacional criou uma comissão médica que passou a atuar nas Olimpíadas, começando pela do México, em 1968.
As técnicas de
doping continuam a evoluir da mesma forma que as técnicas de controle em uma
briga de gato e rato.
Efeitos indesejáveis dos Esteróides anabolizantes:
Sistema Nervoso Central:
· agressividade aumentada, hiperatividade, irritabilidade;
· psicose (alucinações auditivas, paranóia, desilusões);
· episódios maníacos;
· desordens de pânico;
· depressão e ansiedade com ou sem ideação de suicídio;
· cefaléia, náuseas, libido alterado, euforia, apetite alterado;
· aumento da impulsividade e diminuição do nível de cooperação.
Sistema
Reprodutor Masculino:
· atrofia testicular com infertilidade; impotência.
· Hipertrofia e carcinoma de próstata;
· Priaprismo (ereção prolongada);
· Feminilização com ginecomastia;
· Alopécia (queda de cabelo).
Sistema
Reprodutor Feminino:
· Masculinização, desenvolvimento de acne, hirsutismo, redução da mama,
voz rouca e profunda, hipertrofia do clitóris, irregularidades menstruais.
Sistema
Músculo Esquelético:
· Aumento de suscetibilidade a lesões de músculos e tendões;
· Em adolescentes ocorre a soldadura prematura das epífises resultando em
retardo do crescimento, ou seja, o indivíduo não cresce até sua altura
potencial;
Sistema
Cardiovascular:
· Retenção de sódio e água, aumento da pressão sangüínea, edema de
tecidos, aumento do colesterol;
· Coração: infarto do miocárdio, hipertrofia ventricular esquerda,
aterosclerose e outras doenças cardíacas.
Sistema
Hepático:
· Hepatite, ruptura de vasos sangüíneos no fígado, carcinoma
hepatocelular, hepatoma, icterícia colestática.
Sistema
Renal:
· Tumor de Wilms e elevação da creatinina.
Outros
efeitos endócrinos:
· Tireóide: dimunuição de níveis hormonais (tiroxina, triiodotironina,
TSH, TBG).
· Acne, alteração dos lipídios da pele;
· Metabolismo da glicose:alterações, resistência a insulina, intolerância
a glicose.
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