Crédito: FRANCISCO DE ASSIS |
O Bagé foi a campo a mesma proposta tática do duelo contra o
Brasil pela Sul Fronteira. Com os desfalques, Badico armou um 4-4-2 com três
volantes, onde Evandro, pela direita, tinha a função de auxiliar Luis Fernando.
Mais a frente, Wesley foi o parceiro de Matão. No Guarani, Clodoaldo se
posicionava como companheiro de Luan, entretanto, sem a bola o jogador formava
uma linha de três meias com Rafael e Chiquinho Resende.
A obrigação do resultado frente a um adversário de qualidade
não permitiu que o Bagé se jogasse a frente de maneira desorganizada. Disputada
e concentrada nas linhas centrais, a partida esquentava em lances esporádicos.
A primeira oportunidade jalde negra surgiu aos nove. Wesley recebeu na entrada
da área e bateu forte exigindo defesa de Rodrigo Cardozo. O Guarani chegou aos
20, em bola que desviou e quase enganou Fernando.
O Bagé ficou em vantagem numérica a partir dos 30. O
assistente José Mateus denunciou Clodoaldo por agressão e o camisa sete foi
expulso. Na confusão, Badico foi retirado da casamata. Sob a orientação de
Chitolina, Tainã entrou na vaga de Diego Gouveia. Além de força ofensiva, a
intenção era ganhar a jogada pelo flanco com Wesley. Até o intervalo a
modificação não causou efeito.
Matão desencanta
Porém, foram precisos somente dois minutos na etapa
complementar para o Bagé largar na frente. Badico viu escorado na tela, Wesley
cruzar na cabeça de Matão e o centroavante anotar o seu segundo gol na
competição: 1 a
0. A
supremacia no placar não era vista nas quatro linhas. Mesmo com 10 homens, os
visitantes ofereciam riscos. Aos 15, Fernando brilhou na finalização de
Bittencourt.
Aos 28, depois da troca passes no campo ofensivo, Heberson
lançou Matão, o jogador driblou Rodrigo e foi derrubado. Pênalti bem assinalado
que ele mesmo bateu, forte no centro, pra converter: 2 a 0. Os jalde-negros
sustentaram o resultado com a entrada de Luis Gustavo e uma troca de passes que
arrancou alguns gritos de olé. Para coroar a atuação, Heberson marcou um golaço
de falta nos acréscimos.
Jornal Minuano - Marcel Nunes
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