Nos bastidores, há quem diga que Lula tem usado uma parte de
seu tempo para entrar em contato com presidentes de federações e falar bem de
Novelletto. E tudo isso em ano de eleições gerais no país, que acontecem em
outubro, época em que o ex-presidente trabalha a todo vapor para reeleger sua
sucessora Dilma Roussef.
A “energia” gasta por Lula no apoio à oposição só deixa
ainda mais evidente que o Governo Federal, definitivamente, está rompido com a
CBF. E quem teria grande influência nesta decisão é justamente Dilma. Tudo por
conta da íntima relação de Marin com a ditadura militar, que chegou a torturar
a presidenta.
Dilma já deixou claro que se mantém à distância da situação
na CBF, desde os tempos de Ricardo Teixeira. Os dois, assim como Marin,
raramente são vistos na “mesma foto”. Isso só tem ocorrido em eventos oficiais,
como jogos do Brasil na Copa das Confederações, onde é impossível evitar o
contato.
Sem dinheiro das estatais
Como o Governo não pode interferir diretamente nas eleições da CBF, que é uma entidade privada, a costura de apoio político tem dado a tônica nos bastidores. Uma das determinações de Dilma, por exemplo, é de que empresas estatais não patrocinem a entidade.
De fato, a ordem tem sido cumprida à risca. Hoje, a CBF
possui 16 patrocinadores oficiais, mas todos são empresas privadas. Entre eles,
estão EF Englishtown, Nike, Itaú, Vivo, Guaraná Antártica, Sadia, Master Card,
Samsung, Nestlé, Extra, Gillette, Volkswagen, Gol, Seguros Unimed, Parmigiani e
Tenys Pé. Cenário oposto ao encontrado em confederações de outros esportes.Como o Governo não pode interferir diretamente nas eleições da CBF, que é uma entidade privada, a costura de apoio político tem dado a tônica nos bastidores. Uma das determinações de Dilma, por exemplo, é de que empresas estatais não patrocinem a entidade.
Agência Futebol Interior
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