sábado, outubro 26, 2013

Frustração que esvazia estádios em Bagé

             Os resultados positivos sempre foram o combustível para lotar estádios de futebol. Em Bagé não é diferente. Independente do trabalho realizado extracampo, os gols e as vitórias dentro das quatro linhas se mostram imprescindíveis para a saudável relação time x torcedor. Tanto Bagé como Guarany conviveram com essa dificuldade na temporada.
          Com 11 anos de serviços prestados ao Guarany, o atual vice-presidente de futebol, Cléo Coelho, aponta a obtenção de vitórias como preponderante para atrair público. Com exceção do clássico Ba-Gua, o clube sofreu com a baixa presença de torcedores. "O pessoal perdeu o sabor. A frustração da derrota afasta. Às vezes parece que as pessoas não querem futebol em Bagé", lamenta.
          Essa realidade também atingiu o Pedra Moura em 2013. Disputando duas competições no semestre, o clube não atingiu a média de 200 pagantes por partida entre Série B e Sul Fronteira. "Além dos resultados, a comunidade e o empresariado não demonstram interesse. O público diminui ano a ano. As pessoas preferem ficar em casa vendo pela televisão partidas de Grêmio e Inter", observa Tunai Quintana.             Os dirigentes, no entanto, vivem um dilema para reverter a realidade. A necessidade de investimento para voltar a vencer esbarra na falta de apoio financeiro. Além da pequena arrecadação com rendas e patrocinadores, não há recurso destinado pela Federação aos clubes da Série B. "A Federação apoiava mais. Hoje, temos que pagar, a cada rodada, uma arbitragem de R$ 1,6 mil", conta Coelho.

         Em 2014 as agremiações vão experimentar uma nova realidade. É desconhecida a resposta do torcedor sobre a alteração de regulamento que estabelece o limite de idade em 23 anos para a competição. Há, contudo, um movimento que pode ingressar contra a decisão. Quintana não compartilha de uma possível medida. "Foi registrado em ata. Foi colocado em votação e todos os clubes concordaram", conta.

Jornal Minuano - Marcel Nunes

2 comentários:

Leandro Stracke disse...

Bem clubes de Bagé vcs tem ano e sai ano para fazerem um trabalho de base para terem reforços caseiros também verão que clubes que tem base melhor ano que vem vai se sair melhor sim na c gaúcha,E PODERIAM JÁ A MUITO TEMPO TEREM FEITO UM TRABALHO NO PRÓ ESPORTE ESTADUAL E FEDERAL PARA TEREM UM ESTRUTURA FÍSICA PARA AS BASES SIM POIS TODOS ANOS SOBRAM SEUS BILHÕES E NÃO MILHÕES SIM BILHÕES NO MINISTÉRIO DOS ESPORTES PARA TAL INVESTIMENTOS DOS CLUBES O QUE FALTA É GESTÃO NOS CLUBES INTERIORANOS E PROJETOS CAPAZES DE APROVAÇÃO NO MINISTÉRIO,Teriam de terem uma empresa especializada nestes projetos,Por que CATEGORIAS DE BASES SÃO O FUTURO DE CADA CLUBE SE BEM FORMADAS E COM SELOS DE FORMADORES DE ATLETAS TANTO ESTADUAL FEDERAL ,EMPRESÁRIOS DA BOLA NÃO TEM MAIS COMO ROUBAR O ATLETA AMADOR DO CLUBE PELAS GARANTIAS DA LEI PELE.UNAM-SE E TRABALHEM AS BASES LOGO SE NÃO VAI SER DIFÍCIL

Wilson Chaves disse...

Os frequentes insucessos da instituição têm sempre as mesmas desculpas como as citadas neste texto do Jornal. Se o assessor de imprensa reproduz o pensamento seu e da diretoria quer enganar a quem? É sabido e debatido por toda comunidade, nos meios de comunicação que o Guarany não trabalha com jovens, ou jogadores identificados com a camisa do clube. O que nós temos lá hoje é uma terceirização da base, bem treinadas diga-se de passagem, mas o clube é uma barriga de aluguel e os responsáveis não são empregados do clube. Qual jovem integrou o Guarany nos últimos anos e que foi formado no clube? Os megalômanos, preferem um Gabiru do que esperar a maturação de atletas. Não existe planejamento, toda temporada é a mesma coisa, chega uma legião de estrangeiros que gravitam por três meses nas séries A B e C do gauchão. E a torcida cada vez mais ausente, pelo descrédito dos dirigentes. Essa regra do sub 23 alegrará muito jovem da região, mas tenham calma aí, quase posso apostar que os mesmos que ficarem na volta vão sugerir que se tragam todos emprestados de outros times já que aqui não tem. Cego, não é só o desprovido de visão, tipo de dirigentes que temos declaram sua ineficiência e pequenez numa Agremiação de história e grandeza no cenário gáucho. Façam diferente, e provem a cidade que nós estamos enganados.