quarta-feira, fevereiro 22, 2012

De técnico Novo, Ypiranga busca a reabilitação. Clube já liberou 10 jogadores.


           “Cheguei para colaborar e tentar ao menos manter o Ypiranga na primeira divisão”. Estas foram as primeiras palavras do novo treinador do Canarinho, Leocir Dalastra. Ele chegou no final do domingo em Erechim e na segunda-feira acompanhou os dois trabalhos que o grupo fez, com ênfase na parte física. A frase também mostra que Dalastra sabe o trabalho que terá pela frente.
          Longe dos play-offs da primeira fase, o Ypiranga fechou a fase com apenas três pontos conquistados e na zona de rebaixamento. Terá agora duas semanas de trabalho pela frente até a estreia na segunda fase contra o Inter, no Beira Rio, em Porto Alegre. E o novo comandante não quer nem pensar em folga. “Haverá trabalho em dois turnos até o próximo domingo, todos os dias. Na semana seguinte, em que já estaremos focando o jogo contra o Inter, os trabalhos vão acontecer de acordo com uma programação e também todos os dias, porém com um turno em alguns”, garantiu Dalastra.
         A grande preocupação até agora foi o fato da preparação física do Ypiranga estar muito abaixo dos demais times do Gauchão. “Vamos fazer o possível para recuperar cada um dos atletas. Vai ser uma mini pré-temporada em que temos de corrigir ao máximo os problemas apresentados até então”, salientou o novo treinador durante coletiva à imprensa, no final da tarde de segunda-feira.

REFORÇOS
      Dalastra que, dentro do possível, quatro reforços. No entanto não deixou claro para qual posição. “Precisamos para os três setores, defesa, meio e ataque. Estamos estudando as possibilidade que existem no mercado. Sabemos que é um momento delicado para contratar, então vamos atrás de jogadores com estilo guerreiro, que possam nos ajudar ao máximo nesta nossa jornada de livrar o Ypiranga do rebaixamento”, frisou o treinador. É possível que ainda esta semana sejam anunciados os primeiros jogadores para reforçar o grupo. Durante a coletiva, nem o treinador e nem os membros da direção falaram sobre dispensas.

10 liberados
        Desde a queda de Karmino Columbini, ainda na terceira rodada do Gauchão, o Ypiranga chega a seu terceiro treinador e já mandou embora nada menos que 10 jogadores. Dalastra falou sobre como tudo isso pode influencia no vestiário e destacou querer alegria para o grupo que está no Colosso. “Nós temos que garantir tranquilidade ao grupo. Não pode haver pavor no vestiário. Todos tem que saber que a situação não é boa e nós vamos precisar do esforço máximo de cada um, é hora de suas “sangue”, frisou Dalastra. Ele vai avaliar o grupo esta semana para conhecer melhor sobre cada atleta e a partir daí encaminhar o time que enfrenta o Inter, dia 3 de março.

Sem pensar na calculadora
       Leocir Dalastra não quer fazer contas. Ele imagina a pontuação que o Ypiranga precisará fazer para deixar a zona de rebaixamento do Gauchão, mas não quer que isso seja colocado como fator decisivo para o grupo de jogadores. “Eles sabem a situação que estamos. Nós precisamos reverter. Mas vamos esquecer um pouco desta coisa de pontuação. Nós precisamos focar na recuperação, na busca das vitórias. Agora é momento de pensar e trabalhar pela vitória”, acrescentou Dalastra.

Tiago Duarte
      O atacante Tiago Duarte é um dos principais jogadores contratados para esta temporada, no Ypiranga. Porém o craque de outras equipes em temporadas anteriores, só fez um bom jogo no último, diante do Veranópolis. Mesmo assim começou na reserva, entrou apenas na segunda etapa. Porém foi muito bem, marcou seu primeiro gol pelo Canarinho e ainda teve outras chances para marcar. Dalastra falou especificamente sobre o jogador, que vem sendo bastante cobrado por ser uma das principais contratações no elenco. “Falei com ele, assim como falei com outros jogadores, quero o Tiago Duarte dos tempos do Pelotas de volta. A recuperação dele será importantíssima para nós na segunda fase. Queremos que ele nos ajude e sabemos que ele pode fazer isso”, resumiu Dalastra.

O sistema de jogo
     Dalastra deixou claro que gosta de atuar no esquema tático 4-4-2. Mas sabe que vai precisar conhecer o grupo primeiro antes de definir sua forma de jogo para a segunda fase do Gauchão. “Vamos conhecer bem o grupo antes e ver a possibilidade de encaixar na melhor forma de jogar. Há situações que precisamos ver, testar e saber se os jogadores vão se encaixar nisso. Tem momentos que precisamos nos adaptar de acordo com a característica dos jogadores”, explica.

Jornal Bom Dia - Edson Castro

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