terça-feira, abril 16, 2013

Batalha de Rio Pardo: Árbitro relata em súmula invasão, expulsões, agressão e pedradas.

             O árbitro Marcelo Cavalheiro Perreira fez um extenso relatório na súmula do jogo: Riopardense 3x2 São Paulo. A partida foi realizada no último domingo e era válida pela Divisão de Acesso do Campeonato Gaúcho. Conforme o PELEIA FC já relatou durante a semana, houve uma grande confusão após o árbitro marcar um pênalti, aos 44 minutos do segundo tempo com auxílio do bandeirinha. Depois de 15 minutos de jogo parado, o pênalti foi cobrado e convertido no rebote. Após o lance o Juiz terminou o jogo e a briga de dentro do campo acabou nas arquibancadas.
           No documento do jogo, Marcelo colocou que a conduta da comissão técnica, jogadores e torcedores do São Paulo foi "ruim"
          Confira na INTEGRA, o relatório extra da partida. Na súmula o árbitro detalha agressões de membros da comissão técnica do São Paulo e pedradas da torcida visitante. Esses fatos devem gerar alguma punição ao time da zona sul do estado.


SC SÃO PAULO:
           1 - EXPULSEI DE CAMPO, APLICANDO-LHE DIRETAMENTE O CARTÃO VERMELHO, O ATLETA DE Nº 8, SR. EMERSON SILVA AOS 4' DE JOGO, POIS APÓS A MARCAÇÃO DE UMA FALTA A FAVOR DA EQUIPE AESR RIOPARDENSE E OCORRIDO UMA TROCA DE EMPURRÕES ENTRE OS ATLETAS, FUI AVISADO PELOS ASSISTENTES ANTONIO CEZAR PADILHA E PELO ASSISTENTE TIAGO DIEL QUE O ATLETA CITADO ACIMA, ACERTOU COM TAPAS NA CABEÇA DE FORMA AGRESSIVA O ATLETA DO AERS RIOPARDENSE DE Nº 6, SR. CARLOS ERNESTO SILVA. ESTE NÃO PRECISOU DE ATENDIMENTO

           2 - EXPULSEI DE CAMPO (EXCLUI) O MASAGISTA DO SC SÃO PAULO, SR. ROGÉRIO DIAS NOGUEIRA QUE LOGO APÓS A MARCAÇÃO DA PENALIDADE MÁXIMA AOS 90' DE JOGO , EM MEIO A CONFUSÃO, ENTROU NO CAMPO DE JOGO SEM MINHA AUTORIZAÇÃO, DIZENDO QUE ERAMOS LADRÕES E FILHOS DA PUTA. ESTE SÓ SAIU DE CAMPO COM A INTERVENÇÃO DA BRIGADA MILITAR.

         3 - EXPULSEI DE CAMPO (EXCLUI) O PREPARADOR FÍSICO DO SC SÃO PAULO, SR. RICARDO CUNHA DEPOIS QUE ESTE INVADIU O CAMPO SEM MINHA AUTORIZAÇÃO,
LOGO APÓS A MARCAÇÃO PENAL AOS 90' DE JOGO , ONDE FOI GERADO UM TUMULTO, NOS PROFERINDO AS SEGUINTES PALAVRAS: FILHOS DA PUTA, LADRÕES, SAFADOS. CABE RELATAR QUE FUI AVISADO PELO ASSISTENTE Nº 1, SR. ANTONIO CEZAR PADILHA, QUE O PREPARADOR FÍSICO CITADO AGREDIU O ASSISTENTE COM PONTAPÉS, ATINGINDO SUAS PERNAS. ESTE SÓ SAIU DE CAMPO COM A INTERVENÇÃO DA BRIGADA MILITAR.

RELATO DO FINAL DO JOGO:
          - APÓS A MARCAÇÃO DE UMA PENALIDADE MÁXIMA OCORRIDA AOS 90' MIN. DE JOGO A FAVOR DA EQUIPE AESR RIOPARDENSE, A TORCIDA DO SC SÃO PAULO HOSTILIZOU, ARREMESSANDO DIVERSAS PEDRAS E PEDAÇOS DE "REBOCO" CONTRA A EQUIPE DE ARBITRAGEM, A TORCIDA ADVERSÁRIA E A BRIGADA MILITAR QUE ESTAVAM POSICIONADOS PRÓXIMO A INTERSECÇÃO DA ÁREA PENAL. HOUVE A INTERVENÇÃO DA GUARNIÇÃO POLICIAL, TENDO EM VISTA QUE TORCEDORES IDENTIFICADOS COM BANDEIRAS, FAIXAS E CAMISETAS DO SC SÃO PAULO ESTAVAM TENTANDO DERRUBAR O ALAMBRADO. PREFERI ESPERAR, ATÉ QUE A SITUAÇÃO SE ACALMASSE. O JOGO FICOU PARALIZADO POR 28" MINUTOS. DURANTE ESTE PERIODO DE PARALIZAÇÃO A EQUIPE DE ARBITRAGEM CONTATOU COM O COMANDANTE DA BRIGADA MILITAR, SARGENTO RAMÃO, QUE, NAQUELE MOMENTO, NOS DAVA CONDIÇÕES DE SEGURANÇA PARA O SEGUIMENTO DA PARTIDA.
OPTEI POR TROCAR OS ASSISTENTES DE POSIÇÃO, TENDO EM VISTA QUE APÓS A MARCAÇÃO DA PENALIDADE MÁXIMA, DIVERSOS JOGADORES DO SC SÃO PAULO SE
DIRIGIRAM AO ÁRBITRO ASSISTENTE ANTONIO CEZAR PADILHA PARA RECLAMAREM, COM ISTO A TORCIDA DO SC SÃO PAULO QUE ESTAVA LOCALIZADA A DIREITA DAS CABINES DE IMPRENSA E ATRÁS DO ASSISTENTE CITADO ACIMA ESBRAVEJAVAM GRITOS DE LADRÃO, QUE IRIAM MATAR O BANDEIRINHA E QUE DALI ELE NÃO SAIRIA VIVO. APÓS NOS JUNTARMOS A CONVERSARMOS, O QUARTETO TOMOU A DESCISÃO, VISANDO A INTEGRIDADE FÍSICA DO ASSISTENTE
CITADO ANTERIORMENTE, PELA TROCA DE LADO DOS ÁRBITROS ASSISTENTES. APÓS LIBERAÇÃO DO SARGENTO RAMÃO DEMOS CONTINUIDADE A PARTIDA.

        EM ATO CONTINUO HOUVE A COBRANÇA DA PENALIDADE MÁXIMA, QUE FOI CONVERTIDA EM GOL FAVORÁVEL A EQUIPE AESR RIOPARDENSE. APÓS O REINICIO DO JOGO QUANDO A EQUIPE DO SC SÃO PAULO ESTAVA NO ATAQUE, O MASSAGISTA DO SC SÃO PAULO, SR. ROGERIO DIAS NOGUEIRA E O PREPARADOR FÍSICO, SR. RICARDO CUNHA, QUE JÁ HAVIAM SIDO EXCLUIDOS DA PARTIDA E ESTAVAM NO INTERIOR DO VESTIÁRIO E, AINDA ALGUNS MEMBROS DA DELEGAÇÃO DO SC SÃO PAULO NÃO IDENTIFICADOS NOMINALMENTE, PORÉM USANDO VESTIMENTAS DO
CLUBE CITADO ACIMA, MOMENTO EM QUE ABRIRAM APORTA DO VESTIÁRIO ARREMEÇANDO PEDRAS, GELOS E LARANJAS CONTRA O ÁRBITRO ASSISTENTE
ANTONIO CEZAR PADILHA, ATINGINDO-O NA CABEÇA E NO CORPO. A SOLDADO DA BRIGADA MILITAR MICHELE DOS SANTOS AO TENTAR CONTER OS ARREMESSOS,
FOI ATINGIDA COM UMA PEDRADA PELO PREPARADOR FÍSICO DO SC SÃO PAULO, CONFORME O BOLETIM DE OCORRÊNCIA (EM ANEXO) Nº 1102/2013.

          CUMPRO INFORMAR QUE O AGRESSOR DA REFERIDA POLICIAL MILITAR JÁ TINHA SIDO EXPULSO DO CAMPO DE JOGO CONFORME RELATO ANTERIOR, INSTANTE EM
QUE PARALIZEI A PARTIDA, E COM A CONCORDÂNCIA DO COMANDANTE DA BRIGADA MILITAR, SUSPENDI A MESMA POR FALTA DE CONDIÇÕES DE SEGURANÇA.
          NO MOMENTO DA PARALIZAÇÃO, O RESULTADO ERA FAVORÁVEL A EQUIPE AESR RIOPARDENSE, PELO PLACAR DE 3 X 2 E AINDA FALTAVAM 3 (TRÊS) MINUTOS
REFERENTES AOS ACRÉSCIMOS, PARA A FINALIZAÇÃO DA PARTIDA.
RELATO QUE O ESTÁDIO NÃO POSSUI ESPAÇO DESTINADO A TORCIDA ADVERSÁRIA, SEGUNDO INFORME O COMANDANTE DO POLICIAMENTO.
        FORAM RECOLHIDAS ALGUMAS PEDRAS E REBOCOS QUE SERÃO ENTREGUES A CEAF-RS, ONDE FICARAM A DISPOSIÇÃO. E AINDA ALGUMAS FOTOS TIRADAS
DA TORCIDA DO SC SÃO PAULO MOSTRANDO AS PEDRAS NO CAMPO DE JOGO 

Um comentário:

André Carvalho disse...

Os árbitros precisam, além das instruções sobre as regras, de aulas de português: "paralização", "arremeçando"(!), o que é isso...