domingo, abril 28, 2013

Juventude vence o Grêmio e vai para Final da Taça Farroupilha



               Está aí mais uma prova da força do Alfredo Jaconi, da qualidade de sua torcida e, também, da raça dos profissionais que vestem a camisa esmeraldina dentro e fora de campo. Após empate em 1 a 1 no tempo normal, nos pênaltis, o Juventude garantiu vaga na final da Taça Farroupilha, eliminou o Grêmio da competição e mostrou a verdadeira força da camisa verde e branca.
              Tudo começou ainda durante a semana, quando o técnico Lisca obrigou-se a mudar o time. Murilo, lesionado e Bergson impossibilitado de jogar por um “acordo de cavalheiros” com o Grêmio não puderam atuar. Moisés e Robinho foram os escolhidos pelo comandante alviverde. Não apenas ajudaram o time ao lado dos demais guerreiros a bater o Grêmio, mas também a manter 48 jogos de invencibilidade do sempre poderoso Juventude.
               A partida contra o Tricolor da capital começou equilibrada e a velocidade foi a tônica dos primeiros 45 minutos. Mesmo assim, o Juventude poderia ter saído na frente, quando Diogo Oliveira, aos 15, recebeu passe de Zulu e chutou forte, à esquerda de Dida. Aos 32, após cobrança de falta, um desvio de Diogo quase resultou no gol alviverde. Aos 39, Jardel encontrou Diogo Oliveira, que cruzou rasteiro. Por pouco Zulu não chegou para a conclusão.
              Com espírito ofensivo, as duas equipes voltaram para o segundo tempo com o ímpeto de buscar o gol. Aos 14 minutos, Alan se livra da marcação e chuta de longe, à esquerda de Dida. Aos 18, o gol do Grêmio. Barcos, em chute de fora da área abriu o placar. 1 a 0.
             O gol de empate não demoraria a sair. Mostrando poder de reação, Alan cruzou na medida para Diogo Oliveira. O meia, de olhos abertos, cabeceou para o chão, em movimento perfeito. A bola morreu no alto, no canto direito de Dida. 1 x 1, para explosão da massa alviverde presente no Jaconi. O empate poderia ter sido desfeito se Dida não fizesse grande defesa em chute de Adaílton, no canto esquerdo.
Pênaltis são sempre dramáticos, mas o grito de apoio do torcedor que ecoava pelo estádio certamente foi um aliado alviverde nas cobranças. Zé Roberto, Alan, Barcos e Zulu converteram as primeiras quatro cobranças. Fernando, volante gremista marcou o terceiro do time da capital, mas Adaílton desperdiçou para o Verdão. Pará, para o Grêmio e Diogo, para o Juventude marcaram na quarta cobrança para cada lado. Com a necessidade de marcar e torcer para o Grêmio perder a sua chance, Moisés converteu. Foi a vez de André Santos ir para a bola e chutar longe do gol. 4 x 4.
            Nas alternadas, brilhou a estrela do goleiro Fernando. Vargas cobrou no canto direito para grande defesa do camisa número um do Juventude. A vitória veio dos pés de Gustavo, que entrou no segundo tempo, e foi o responsável por dar o último chute, que colocou o Juventude na final da Taça Farroupilha.
Um momento de muita importância na história recente do Juventude. Desde a criação da atual fórmula do Campeonato Gaúcho, esta é a melhor campanha do time alviverde. Méritos da direção, do técnico Lisca, de sua comissão técnica e do grupo de jogadores. Lisca, aliás, tem um agradecimento especial para fazer: “quero deixar as questões do jogo para outro momento. Agora é a hora de agradecer o apoio do torcedor, que tem sido muito importante para nós, e mostrou a força do Jaconi mais uma vez. Agradeço também aos profissionais que estão aqui lutando diariamente pelo clube, e a esse grupo de jogadores que tem sido exemplar, inclusive nos momentos difíceis”, destaca o treinador, que dá mais um recado: “estamos focados na decisão da Taça Farroupilha e nosso pensamento com certeza será em cima disso durante a semana. Mas tudo que está sendo feito agora tem também como foco algo mais adiante, a Série D. Sabemos da importância deste ano para o Juventude e vamos lutar para conquistarmos todos os nossos objetivos”, complementa.
              Lisca não terá descanso. Neste domingo acompanhará o jogo que indicará o adversário do Juventude na final da Taça Farroupilha, entre Internacional e Veranópolis.
              O Juventude mostrou mais uma vez sua força. Mostrou também porque o Alfredo Jaconi é tão temido. São 48 jogos de invencibilidade.

Site do Juventude

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