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Foto: Ramiro Furquim/Sul21 |
Em sua sala na sede da
Federação Gaúcha de Futebol, horas antes do jogo de abertura do Gauchão 2012,
entre Novo Hamburgo e Inter, o presidente Francisco Novelletto, parecia um
tanto eufórico. Lembrava até mesmo um menino prestes a iniciar o ano letivo,
desejando conhecer novos colegas, novos professores. Afinal, outro Gauchão está
se iniciando. Este é o oitavo campeonato regional sob o seu comando. Sem meias
palavras, afirma com toda a convicção: “será o melhor de todos”. Empreendedor
de longa data e qualificado como um visonário por alguns, Novelletto credita o
sucesso da competição ao profissionalismo conseguido pela maioria dos clubes
que disputarão o Campeonato Gaúcho.
De onde vem a convicção do sucesso deste Gauchão?
Novelletto - Os clubes se profissionalizaram. Houve
uma melhora neste sentido. Os gerentes de futebol se especializaram e passaram
responsabilidade aos clubes. Hoje, o atleta sabe que disputar um Campeonato
Gaúcho lhe dará vitrine nacional. Isto é, Grêmio e Inter cresceram e o interior
se espelhou, buscando a maturidade.
Deste profissionalismo, onde a Federação tem a sua
participação?
Novelletto - Nos produtos que são vendidos. Nós
comercializamos e repassamos aos clubes. E contratos de quatro, cinco anos.
Todos sabem quanto irão receber em 2013. Ontem fechamos parceria como Banrisul
para os clubes do interior. A segundona este ano terá alguma receita.
O modelo implantado em suas empresas também é na
Federação?
Novelletto - Sim, aproveito a minha visibilidade
para buscar objetivos. Administro como a minha empresa. A visão econômica é a
mesma. Se lá deu certo com milhões por que não daria na Federação?
Até onde o futebol evoluiu com o marketing?
Novelletto - Aqui na Federação o marketing é peça
fundamental. Só conseguimos bons negócios. Tudo que se relaciona com
competições estaduais, das categorias de base aos profissionais, tudo tem a ver
com o marketing esportivo.
Jornal NH - Luis Siqueira
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